giovedì
14 November, 2024

REGRAS

OU

CONSTITUIÇÕES COMUNS

DA

CONGREGAÇÃO DA MISSÃO

Edição reconhecida de acordo com a

edição prínceps de 1658

VICENTE DE PAULO,

Superior Geral da Congregação da Missão,

aos nossos amados Irmãos em Cristo,

Sacerdotes, Clérigos e Coadjutores leigos da mesma Congregação,

Saudações no Senhor.

Eis aqui finalmente, caríssimos Irmãos, eis as Regras ou Constituições comuns da nossa Congregação, por vós tão desejadas e por tanto tempo esperadas: pois quase trinta e três anos se passaram, desde a primeira instituição da mesma Congregação, sem vo-las termos dado impressas. Isto, porém, assim fizemos, tanto para imitar a Cristo nosso Salvador, em ter começado primeiro a fazer antes de ensinar, como também para precaver muitos in convenientes, que sem dúvida poderiam nascer da precipitada publicação das mesmas Regras ou Constituições, se a prática e uso delas parecesse, depois, muito difícil ou menos adequada. Mas esta nossa demora e modo de proceder, mediante a divina graça, nos livrou desses perigos e fez também com que a Congregação, pouco a pouco e suavemente, as haja posto em prática, antes de serem publicadas. Pois nada encontrareis nelas que não tenhais praticado já de largo tempo, com grandíssima consolação da nossa alma e mútua edificação de todos vós.

Recebei-as, pois, caríssimos Irmãos, com o mesmo afeto com que vo-las entregamos. Considerai-as não como produzidas pelo espírito humano, mas antes emanadas do Divino, de quem todos os bens procedem e sem o qual não somos capazes de pensar coisa alguma por nós mesmos, como vinda de nós. E, na verdade, que achareis vós nelas que não vos inflame e excite ou à fuga dos vícios ou à aquisição das virtudes e ao exercício das máximas evangélicas? Por esta razão procuramos, quanto nos foi possível, tirá-las todas do Espírito de Jesus Cristo e das ações da sua vida (como é fácil ver) julgando bem que homens, chamados a continuar a missão do mesmo Cristo (que consiste principalmente em evangelizar os pobres), devem encher-se dos sentimentos e afetos e até do mesmo Espírito de Cristo e seguir suas pegadas.

Finalmente, pois, Irmãos, vos rogamos e conjuramos, pelo amor de Jesus Cristo, que vos apliqueis à exata observância das mesmas Regras tendo por certo que, se as guardardes, elas vos guardarão e por último vos conduzirão seguros ao fim deseja do, isto é, à celeste bem-aventurança. Amém.

JESUS, MARIA, JOSÉ.

CAPÍTULO I

FIM E INSTITUTO DA CONGREGAÇÃO

1. – Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo diz a sagrada Escritura, enviado ao mundo para salvar o gênero humano, começou a fazer e a ensinar. Cumpriu o primeiro, praticando perfeitamente toda a sorte de virtudes; e o segundo, quando evangelizou os pobres e        deu a seus Apóstolos e Discípulos a ciência necessária para dirigir os povos. E já que a pequena Congregação da Missão deseja imitar o mesmo Cristo Senhor nosso, mediante sua graça e na medida em que lho permitir a fraqueza de suas forças, assim em suas virtudes como nas funções pertencentes à salvação do próximo, convém que, para bem executar este piedoso projeto, ela use        de meios semelhantes. E, por isso, o seu fim é: 1º trabalhar na própria perfeição, fazendo o possível pura praticar as virtudes que este Soberano Mestre se dignou ensinar-nos de palavra e com exemplo; 2º evangelizar os pobres, mormente os camponeses; 3º ajudar os eclesiásticos a adquirir as ciências e virtudes necessárias ao seu estado.

2. – Compõe-se esta Congregação de eclesiásticos e leigos. O ofício dos eclesiásticos é, a exemplo do mesmo Cristo e de seus Discípulos, ir pelas vilas e aldeias, e, pregando e catequizando nelas, repartir o pão da palavra divina aos pequenos; persuadir e ouvir confissões gerais de toda a vida passada; compor contendas e litígios; instituir a sociedade da caridade; dirigir os seminários erigidos em nossas casas para externos e ensinar neles; dar exercícios espirituais; convocar e dirigir entre nós as conferências dos eclesiásticos externos e prestar outros serviços úteis e conformes às ditas funções. O encargo, porém, dos leigos é ajudar os eclesiásticos em todos os sobreditos ministérios (fazendo o ofício de Marta), como lhes for prescrito pelo Superior, cooperando também com suas orações, lágrimas, mortificações e exemplos.

3. – Mas para que esta Congregação, mediante a divina graça, chegue ao fim que se propôs, é necessário que procure com todas as suas forças revestir-se do Espírito de Cristo, o qual resplandece principalmente na doutrina evangélica, na        sua pobreza, castidade e obediência, na caridade com os enfermos, na sua modéstia, no modo de viver e agir, que prescreveu aos seus Discípulos, na conversação, nos exercícios quotidianos de piedade, nas missões e outros ofícios que exerceu em favor dos povos. Coisas estas que estão todas contidas nos capítulos seguintes.

CAPÍTULO II

MÁXIMAS EVANGÉLICAS

1. – Antes de tudo, procurará cada um fundar-se bem nesta verdade, que a doutrina de Cristo nunca pode enganar, a do mundo, porém sempre é enganosa; afirmando o mesmo Cristo ser esta semelhante à casa edificada sobre areia, e comparar-se a sua ao edifício fundado sobre a pedra firme. Por isso, a Congregação professará agir sempre conforme as máximas de Cristo e nunca segundo as do mundo. E        para isto observará particularmente

É que se segue.

2. – Havendo Cristo dito: Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça: e todas estas coisas (que vos faltam) vos serão acrescentadas, cada um procurará preferir as coisas espirituais às temporais, a salvação da alma à saúde do corpo, a glória de Deus à vaidade do mundo, e até mesmo        estará disposto a escolher para si, com São Paulo, a miséria, a infâmia, os tormentos, e ainda a morte, antes que separar-se da        caridade de Cristo. Portanto, não se afanará por bens temporais, mas deixará ao Senhor o cuidado de si mesmo, tendo por certo que, enquanto estiver arraigado nesta caridade e fundamentado nesta esperança, estará sempre na proteção do Deus do Céu e, assim, nenhum mal lhe acontecerá, e ele mesmo nenhum bem perderá, ainda quando julgasse que tudo ia perder-se.

3. – E como o pio exercício que consiste em fazer sempre e em tudo a vontade divina é meio certo com o qual se pode, em breve, adquirir a per feição cristã, cada um se esforçará, quanto puder, por torná-lo familiar a si mesmo, fazendo estas quatro coisas: 1º executando devidamente o que for mandado e fugindo ao que for proibido sempre que conhecermos que tal mandado ou proibição vem de Deus ou da Igreja ou de nossos Superiores e das Regras ou Constituições de nossa Congregação; 2º entre as coisas indiferentes que ocorrerem a fazer-se, escolhendo as que repugnam à nossa natureza, antes que as que lhe agradam, a menos que as agradáveis sejam necessárias, porque então de vem estas preferir-se às outras; olhando-as, porém, não enquanto deleitam os sentidos, mas somente porque são mais agradáveis a Deus; e, se, ao mesmo tempo, ocorrerem muitas coisas naturalmente indiferentes que nem agradam nem desagradam, convém então tomar qualquer delas sem escolha, como oferecida pela divina Providência; 3º aceitando com igualdade de ânimo, como vindo da mão paternal do Senhor quaisquer acontecimentos inesperados, sejam adversos ou prósperos, quer se refiram ao corpo ou à alma; 4º fazendo todas as sobreditas coisas somente pelo motivo de tal ser o beneplácito de Deus, para nisto imitarmos, quanto pudermos, a Cristo Senhor nosso, que sempre e para o mesmo fim cumpriu essas mesmas coisas, como Ele mesmo afirma: Eu faço sempre o que agrada a meu Pai.

4. – Pede-nos o Senhor Jesus a simplicidade da pomba, que consiste na simples declaração das coisas como se têm no coração, e sem reflexões inúteis, e ainda em fazê-las sem fingimento ou artifício, olhando somente a Deus. Por isso, cada um se empenhará a fazer tudo no mesmo espírito de simplicidade, considerando        que Deus se comunica aos humildes e esconde aos sábios e prudentes deste mundo os segredos celestiais, que revela aos peque ninos.

5. – Como, porém, Cristo recomenda a simplicidade da pomba, também nos manda abraçar a prudência da serpente, virtude que nos leva a falar e agir discretamente; por isso, calaremos prudentemente as coisas que não convém revelar, mormente se de si mesmas são viciosas e ilícitas; e daquelas que de algum modo são boas ou lícitas corta remos as circunstâncias que redundam contra a honra de Deus ou em dano do próximo ou podem inclinar o nosso coração à vangloria. E como esta virtude, em tudo o que temos a fazer, nos leva a escolher os meios aptos para conseguir o fim proposto; por isso, será entre nós        prática santa e inviolável, usar sempre        de meios divinos para as coisas divinas e sentir e julgar das coisas segundo o sentimento e juízo de Cristo e nunca segundo o do mundo, nem tampouco segundo o fraco discurso do nosso entendimento. Assim, seremos prudentes como as serpentes e simples como as pombas.

6. – Todos também porão grande diligência em aprender esta lição ensinada por Cristo: Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, considerando que (como Ele mesmo afirma) com a mansidão se possui a        terra, porque com o exercício desta virtude se ganham os corações dos homens para se converterem a Deus, o que não conseguem aqueles que tratam com o próximo dura e asperamente. Com a humildade, porém, se adquire o Céu, ao qual costuma exaltar-nos o amor do próprio desprezo, conduzindo-nos de virtude em virtude, como por degraus, até chegar lá.

7. – Mas esta humildade, que Cristo mesmo de palavra e com o exemplo tantas vezes nos recomendou, e para cuja aquisição deve a Congregação empenhar todas as forças, exige estas três condições: a primeira das quais é reputar-se com toda a sinceridade digno do desprezo dos homens; a segunda, alegrar-se de verem os outros a nossa imperfeição e que por ela nos desprezem; a terceira, se o Senhor em nós ou por nós realizar algum bem, ocultá-lo, se for possível, à vista da própria vileza e, se isto não for possível, atribuir tudo à divina misericórdia e aos méritos dos outros. E este é o fundamento de toda a perfeição evangélica e o nó de toda a vida espiritual. A quem possuir esta humildade todos os bens lhe virão com ela; mas a quem a não tiver, até o bem que tem lhe será tirado e será agitado de contínuas angústias.

8. – Tendo Cristo dito: se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo e leve sua cruz todos os dias; e acrescentando São Paulo no mesmo espírito: Se vi verdes segundo a carne, morrereis; mas, se com o espírito mortificardes as        obras da carne, vivereis; procurará cada um aplicar-se à contínua abnegação da própria vontade e do próprio juízo e também à mortificação de todos os sentidos.

9. – Todos renunciarão ao amor excessivo dos parentes, conforme o conselho de Cristo, que exclui do número dos seus Discípulos aos que não aborrecem pai e mãe, irmãos e irmãs, e promete cem por um, agora neste mundo, e, no outro, a vida eterna aos que os deixarem por amor do Evangelho. No que bem se manifesta quanto obsta à perfeição cristã o apego da carne e do sangue. Contudo os pais devem amar-se com amor espiritual e segundo Cristo.

10. – Todos com singular diligência procurarão viver naquela indiferença que Cristo e os santos tanto honraram, de sorte que nunca se        apeguem com algum afeto desordenado nem a ministérios nem a pessoas, nem a lugares, muito menos à pátria nem a        outra coisa semelhante. Estejam, antes, dispostos e prontos a deixar de boa vontade todas estas coisas, à vontade e aceno do Superior, e a sofrer com ânimo igual qualquer repulsa ou mudança, que procede dele, e a reconhecer, diante de Deus, que bem tem feito o Superior em tudo isso.

11. – Para honrar a vida comum, que Cristo Nosso Senhor quis ter neste mundo, conformando-se com os outros, para deste modo ganhá-los mais facilmente para Deus, seu Pai, todos, quanto for possível, guardarão uniformidade em todas as coisas, considerando-a como tutora da boa ordem e da santa união. Fugirão igualmente a singularidade como raiz de inveja e divisão e isto não somente quanto ao comer, ao vestir, à cama e a outras coisas semelhantes, mas também quanto ao modo de dirigir, ensinar, pregar, governar e mesmo quanto às praxes espirituais. Mas para esta uniformidade poder conservar-se entre nós perpetuamente, devemos valer-nos de um só meio, que é a exatíssima observância das nossas Regras ou Constituições.

 

12. – Os atos de caridade para com o próximo estarão sempre em vigor entre nós; e são eles: 1º fazer aos outros o que justamente quereríamos que        eles nos fizessem; 2º conformar-se com o parecer dos outros e        aprovar tudo no Senhor; 3º suportar-se mutuamente sem murmuração; 4º chorar com os que choram; 5º alegrar-se com os que se alegram; 6º antecipar-se cada um a honrar os outros; 7º mostrar-se cordialmente benévolo e serviçal para com todos, para ganhar a todos para Cristo. Tudo isto deve entender-se, contanto que nada se faça de modo algum contra os preceitos divinos ou eclesiásticos ou contra as Regras ou Constituições da nossa Congregação.

13. – Se a divina Providência permitir alguma vez que a Congregação ou alguma das suas Casas ou algum de seus membros seja caluniado ou perseguido sem culpa, com todo o cuidado nos absteremos de toda vingança ou maldição ou mesmo de queixa contra esses perseguidores e caluniadores, antes, por isto mesmo, louvaremos e bendiremos a Deus, e com alegria lhe daremos graças, como        de uma ocasião de grande bem, vindo do Pai das luzes, e até mesmo de coração        rogaremos ao Senhor por eles todos; e ainda, oferecendo-se ocasião e possibilidade, com gosto lhes faremos bem, considerando que Cristo assim no-lo manda como aos demais fiéis, dizendo: Amai os vossos inimigos; fazei bem aos que vos ofendem; rogai pelos que vos perseguem e caluniam. E para que mais fácil e prazeirosamente observemos todos estas coisas, nos assegura que nisto seremos bem-aventurados e que, por isto mesmo, devemos alegrar-nos e regozijar-nos, porque a nossa recompensa será grande no Céu. Tanto mais que Ele mesmo se dignou primeiro praticar isto com os homens, para dar-nos exemplo, que depois imitaram os Apóstolos e Discípulos e inumeráveis Cristãos.

14. – Posto que devemos observar, enquanto nos for possível, todos as sobreditas máximas evangélicas, como santíssimas e utilíssimas; todavia, porque algumas delas nos são mais próprias, a saber, aquelas que mais particularmente nos recomendam simplicidade, humildade, mansidão, mortificação e o zelo da salvação das almas, a Congregação se aplicará com o maior cuidado a estimá-las e praticá-las de sorte que estas cinco virtudes sejam como as faculdades da alma de toda a Congregação e por elas sejam sempre animadas todas as nossas ações.

15. – E uma vez que satanás trabalha sempre para apartar-nos da prática destas máximas, opondo as suas, inteiramente        contrárias, por isso cada um terá a maior prudência e vigilância para, forte e corajosamente, combatê-las e vencê-las, sobretudo aquelas que mais repugnam ao nosso Instituto, que são: 1ª a prudência da carne; 2ª querer        parecer bem aos homens; 3ª desejar que todos se rendam sempre ao nosso juízo e vontade; 4ª buscar em tudo a própria satisfação; 5.ª a insensibilidade para com a honra de Deus e a salvação do próximo.

16. – E como o espírito maligno se transfigura frequentemente em anjo de luz e, às vezes, nos engana com suas ilusões, todos cuidadosamente se acautelarão delas e procurarão aprender o modo de as discernir e vencer. E, sabendo-se, por experiência, que, neste caso, o remédio mais eficaz e seguro é declarar a coisa, quanto antes, àqueles que para isto são por Deus designados, quando alguém se sentir acometido por pensamentos suspeitos de ilusão ou de grave angústia ou tentação, logo que possa, o manifestará ao Superior ou ao Diretor designado para isto, a fim de aplicar-se o remédio conveniente, que cada um receberá como vindo da mão de Deus, aprovando-o e        usando-o com toda a confiança e reverência. Sobretudo evitará manifestar isto de qualquer modo a algum outro dos Nossos ou dos de fora, mostrando bem a experiência que com semelhante manifestação        o mal se agrava, os outros se infeccionam com o contágio do mesmo mal e, finalmente, toda a Congregação recebe daí grande detrimento.

17. – E porque Deus mandou a        cada um cuidar do seu próximo e nós, como membros do mesmo corpo místico, devemos ajudar-nos uns aos outros, quando se souber que alguém é molestado por grave tentação        ou caiu em culpa notável, logo, em espírito de caridade e do melhor modo que puder, procurará que o Superior aplique devidamente a tempo os remédios convenientes a estes dois males. Cada um também, para mais adiantar-se em virtude, levará a bem e ficará contente que os seus de feitos sejam manifestados ao Superior, no mesmo espírito de caridade, por aquele que os haja observado, fora de confissão.

18. – Havendo Nosso Senhor vindo ao mundo para reparar nas almas o império        do seu Pai, livrando-as do demônio, que as roubara, enganando-as astuciosamente com a desordenada cobiça das riquezas, das honras e dos prazeres, julgou conveniente este benigno Salvador combater o seu adversário com armas contrárias, a saber, com a pobreza, castidade, obediência, como fez até à        morte.

E como a pequena Congregação da Missão surgiu na Igreja de Deus com o fim de empregar-se na salvação das almas, principalmente dos pobres camponeses, julgou que de nenhumas outras armas podia usar mais fortes e proporcionadas que daquelas mesmas de que tão feliz e utilmente usou a Eterna Sabedoria. Por esta razão, todos e cada um, conforme o nosso Instituto, fiel e perpetuamente guardarão esta pobreza, castidade e obediência. E para que mais segura e facilmente e também com maior merecimento possam perseverar até à morte na observância destas virtudes, cada um se esforçará no Senhor em executar com a maior fidelidade que puder, as coisas que a este respeito se determinam nos capítulos seguintes.

CAPÍTULO III

POBREZA

1. – Tendo o mesmo Cristo, verdadeiro Senhor de todos os bens, abraçado a pobreza, de tal sorte que não teve onde reclinar sua cabeça, e constituído em semelhante grau de pobreza os Apóstolos e Discípulos, que com Ele trabalhavam nas missões, a ponto de nada terem próprio, e assim desembaraçados combaterem melhor e mais facilmente a cobiça das riquezas, que perde a quase todo o mundo, cada um se esforçará por imitar o mesmo Senhor na prática desta virtude, quanto lho permitir a própria fraqueza, tendo por certo que esta há de ser o baluarte invencível com o qual a Congregação, mediante a divina graça, se conservará perpetuamente.

2. – E posto que os nossos ministérios nas missões, devendo exercitar-se gratuitamente, não permitem que professemos inteiramente a pobreza, todavia, afetivamente e ainda, quanto pudermos, efetivamente procuraremos observá-la no Senhor, principalmente nas coisas aqui prescritas.

3. – Todos e cada um da nossa Congregação entenderão que a exemplo dos primeiros cristãos todas as coisas nos serão comuns e a cada um serão distribuídas pelos Superiores, a saber, o sustento, as roupas, os livros, alfaias e demais coisas, conforme a necessidade de cada um. Mas para nada se fazer contra a pobreza que abraçamos, ninguém poderá dispor destes bens da Congregação nem distribuir coisa alguma, a não ser com a licença do Superior.

4. – Ninguém terá coisa alguma, ignorando-o ou não o concedendo o Superior ou que não esteja disposto a deixar logo, ao seu mandado ou aceno.

5. – Ninguém usará de coisa alguma como própria, nem a dará ou receberá, nem dará ou tomará emprestado, nem pedirá de outrem, sem licença do Superior.

6. – Ninguém tomará para si coisa alguma das que estão destinadas ao uso de outros ou postas de parte em comum ou deixadas, nem mesmo livros; nem dará a outrem sem licença do Superior o que lhe foi dado para seu uso; nem por seu descuido o deixará perder ou deteriorar.

7. – Ninguém pretenderá coisas supérfluas ou curiosas. Quanto, porém, às necessárias, de tal sorte há de cada um moderar seus desejos, que o sus tento, quarto e cama sejam quais convém a um pobre; e nisto, como em tudo o mais, esteja disposto a experimentar alguns efeitos da pobreza e mesmo a sofrer de boa vontade que se lhe dê o pior que houver na casa.

8. – E para que entre nós nada se veja que tenha o mais pequeno ressabio de propriedade, não se fecharão os nossos quartos, de modo que não possam abrir-se de fora, nem se guardará neles alguma caixa ou coisa semelhante, fechada com chave particular, a não ser com expressa licença do Superior.

9. – Ninguém, também partindo de uma casa para outra, levará consigo coisa alguma, sem licença do Superior.

10. – E porque a virtude da pobreza pode violar-se até só com o apetite desordenado dos bens temporais, cada um terá grande diligência para que este mal não entre em seu coração, nem mesmo para desejar benefícios com pretexto de bem espiritual. Por isso, ninguém aspirará a nenhum benefício ou dignidade eclesiástica, sob qualquer pretexto.

CAPÍTULO IV

CASTIDADE

1. – Quanto nosso Salvador amasse a castidade e quão ardentemente desejasse imprimi-la nos corações dos homens, evidentemente o mostrou em ter querido nascer de uma Virgem Imaculada, fora das leis da natureza, por obra do Espírito Santo, e ter aborrecido o vício contrário de tal sorte que, se bem permitiu que falsamente lhe imputassem atrocíssimos crimes, para, conforme seu desejo, fartar-se de opróbrios, em nenhuma parte, contudo, se lê ter sido notado, nem mesmo por seus maiores inimigos, não digo já de acusação, mas nem mesmo de alguma suspeita de impureza. Por isto, importa muito que a Congregação arda em singular e vivo desejo de adquirir esta virtude e que sempre e em toda a parte a pratique perfeitissimamente. No que tanto mais devemos empenhar-nos, quanto mais estreitamente nos obrigam os exercícios da Missão ao trato quase contínuo com seculares de um e outro sexo. Portanto, cada um se esforçará, quanto puder, por ter todo o cuidado, diligência e precaução para conservar inteiramente esta castidade, assim do corpo como da alma.

2. – A fim de poder consegui-lo com o auxílio de Deus, guardará com a maior vigilância os senti dos interiores e        exteriores; nunca falará         a mulheres só para só, em lugar e tempo indevidos; falando com elas ou escrevendo-lhes, se absterá de palavras, ainda que pias, que cheirem a ternura de afeto para com elas; ouvindo suas confissões, como também falando-lhes fora de confissão, não se chegará muito perto delas nem presumirá de sua castidade.

3. – E porque a intemperança é como mãe e ama de impureza, cada um será temperado no comer e, quanto puder ser, usará de alimentos comuns e de vinho misturado com muita água.

4. – Além disto, todos se persuadirão que de modo nenhum basta aos missionários chegar a um grau mais que mediano desta virtude, senão que ainda se exige que com todo o esforço procurem evitar, se puder ser, que nenhuma pessoa possa conceber de algum dos nossos nem mesmo a mais leve suspeita. Porque esta simples suspeita, posto que inteiramente injusta, mais prejudicaria a Congregação e os seus ministérios que outros crimes que falsamente nos fossem imputados, sobretudo porque, com isto, pouco ou nenhum fruto se tiraria das nossas missões. Pelo que, para precaver ou tirar este mal, usaremos de todos os meios, que puderem ocorrer, não só ordinários, mas também (se o caso o pedir) extraordinários, como é este: abster-se, às vezes, de algumas obras, embora lícitas e mesmo boas e santas, quando, a juízo do Superior ou Diretor, elas pareçam dar lugar a temer-se tal suspeita.

5. – E porque a ociosidade é madrasta principalmente da castidade, de tal sorte fugirá cada um deste vício, que sempre se ache utilmente ocupado.

CAPÍTULO V

OBEDIÊNCIA

1. – Para honrar a obediência que nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou de palavra e com o exemplo, quando quis estar sujeito à Beatíssima Virgem, a São José e também a outras pessoas constituídas em dignidade, tanto boas como más, nós obedeceremos a        todos e        a cada um dos nossos Superiores, considerando-os no Senhor e o Senhor neles. Primeiramente prestaremos reverência e obediência fiel e sinceramente ao nosso Santíssimo Padre, o Papa; renderemos também obediência humilde e constante, segundo o nosso Instituto, aos ilustríssimos e reverendíssimos senhores Bispos, em cujas dioceses estiver estabelecida a Congregação. Além disto, nada empreenderemos nas igrejas paroquiais, sem consentimento dos párocos.

2. – Assim mesmo, todos e cada um obedeceremos ao Superior Geral, pronta, alegre e perseverantemente, em tudo em que se não vê pecado, submetendo o próprio        juízo e vontade com uma obediência cega, não só quanto à sua vontade a nós significada, mas também quanto à sua intenção, julgando ser sempre para melhor o que ele manda e entregando-nos à sua disposição, como a lima na mão do artífice.

3. – E esta obediência deverá igualmente prestar-se aos outros Superiores, sejam eles particulares, como Visitadores, ou mesmo oficiais subalternos. Cada um também procurará obedecer ao toque da sineta, como à voz de Cristo, de tal sorte que, ao seu primeiro sinal, não duvide deixar in completa a letra começada.

4. – E para que a Congregação mais fácil e rapidamente progrida nesta virtude, procurará, quanto puder, que entre nós sempre vigore aquele pio costume de nada pedir e nada recusar. Contudo, quando alguém conhecer que alguma coisa lhe é ou nociva ou necessária, examinará, diante do Senhor, se por ventura deverá declarar ou não declarar isso mesmo ao Superior, e ficará indiferente quanto à resposta futura. Assim disposto, exporá o negócio ao Superior, tendo por certo que a vontade de Deus lhe é significada pela vontade do Superior e, conhecida esta, logo se conformará.

5. – Todos, nos dias e horas determinados de cada semana, se reunirão no lugar assinalado para ouvir os avisos que o Superior tiver a dar acerca da ordem da Casa e, se tiverem alguma coisa propor, lho digam.

6. – Ninguém ordenará aos outros coisa alguma nem repreenderá o outro, se para isto não esti ver autorizado pelo Superior, ou não for obrigado por seu ofício.

7. – Ninguém, sofrendo recusa de seu Superior, recorrerá a outro Superior sobre a mesma coisa, sem que lhe declare a recusa do outro e o motivo dela.

8. – Ninguém, ainda que impedido por algum negócio que sobrevenha, deixará o cuidado do que lhe estiver confiado, sem avisar a tempo algum dos Superiores para encarregar outro, se for necessário.

9. – Assim como ninguém deve intrometer-se no ofício ou ministério de outro, assim, quando alguém for rogado por outro, particularmente        dos oficiais, mesmo inferiores, para que o ajude de passagem, o fará benignamente, se não houver impedimento. Contudo, se fosse necessário ocupar-se nisto por mais tempo, não se fará, sem se obter antes licença do Superior.

10. – Ninguém entrará no lugar destinado ao ofício de outro, sem licença do Superior, mas, nas coisas necessárias, bastará a licença do responsável por aquele lugar.

11. – Para obviar-se a muitos e graves inconvenientes que poderiam suceder, ninguém escreverá, mandará ou abrirá cartas, sem licença do Superior, ao qual cada um entregará as que houver escrito, para mandá-las ou retê-las, como bem lhe parecer.

12. – E para que a obediência também em parte contribua à saúde do corpo, ninguém beberá nem comerá fora das horas costumeiras, sem licença do Superior.

13. – Ninguém, sem faculdade geral ou especial do Superior, entrará no quarto de outro nem o abrirá, sem se ter respondido – entre -. Mas, enquanto estiverem juntos, a porta estará aberta.

14. Ninguém introduzirá outros no seu quarto, mormente externos, sem ter obtido licença do Superior.

15. – Ninguém comporá livro nem o traduzi rá de uma língua para outra, nem o dará ao prelo, sem aprovação e permissão expressa do Superior Geral.

16. – Nenhum dos nossos Coadjutores, destinados ao ofício de Marta, aspirará ao estudo da língua latina, menos ainda ao estado eclesiástico. E se algum sentir em si tal desejo, procurará logo afogá-lo, como vindo do espírito maligno, que intenta perdê-lo com o fino orgulho, encoberto com o zelo das almas. E mesmo não aprenderão a ler ou escrever, sem expressa licença do Superior Geral.

CAPÍTULO VI

DO QUE DIZ RESPEITO AOS ENFERMOS

1. – Como entre as coisas que Cristo praticava e mais frequentemente recomendava aos que enviava à sua vinha, fosse uma das principais o cuidado e visita dos enfermos, mormente pobres, por isto a Congregação        terá particular cuidado de visitar e aliviar, com consentimento do Superior, não só os enfermos domésticos, mas também os de fora, subministrando-lhes os socorros corporais e espirituais, que puderem comodamente, sobretudo nas missões e pondo, além disto, singular cuidado em estabelecer e        visitar a        Confraria da Caridade.

2. – Em qualquer parte em que visitarem algum enfermo, em casa ou fora dela, não o considerarão como homem, mas como o próprio Cristo, que afirma ser a Ele mesmo que se presta tal obséquio. E por isto cada um se portará modestamente e falará com voz baixa e de coisas que possam alegrá-lo e consolá-lo e edificar os presentes.

3. – Também os nossos enfermos se persuadirão de que não estão detidos na enfermaria e na cama somente para se curar com os remédios e alcançar a saúde, mas também para ensinar, como de um púlpito, ao menos com o seu exemplo, as virtudes cristãs, principalmente a paciência e a conformidade com a divina vontade. Assim, serão o bom odor de Cristo para todos os que os visitarem e servirem, de sorte que sua virtude se aperfeiçoe na enfermidade. Como, porém, entre as demais virtudes que se requerem nos enfermos, a obediência seja muito necessária, eles a prestarão exatissimamente aos médicos, não só espirituais, mas também aos corporais e mesmo ao enfermeiro e a outros destinados a cuidar deles.

4. – E para que nenhum abuso se introduza acerca dos enfermos, todos que se sentirem indispostos, darão parte disso ao Superior ou ao Prefeito da saúde ou ao enfermeiro. Ninguém, porém, tomará remédio algum, nem se servirá do nosso médico nem consultará outro, a não ser com         a aprovação do Superior.

CAPÍTULO VII

MODÉSTIA

1. – Tanta modéstia resplandecia em Cristo Senhor nosso, em seu rosto e em suas ações, como em suas palavras, que até ao interior dos desertos atraía muitos mil do povo, para gozarem de sua vista e ouvirem as palavras de vida eterna que saíam de sua boca, a ponto de esquecerem de tomar a comida e bebida necessária. Esta amável virtude devem imitar em tão soberano Mestre os missionários, que, sendo obrigados por seu Instituto a tratar frequentemente com o próximo, devem sempre temer vir a destruir com o mau exemplo, ainda de uma pequenina imodéstia, o que houve rem edificado no Senhor com suas funções e ministérios. Pela qual razão todos observarão diligentemente o que São Paulo recomendava aos primeiros cristãos: A vossa modéstia seja notória a todos os homens. Para assim poderem cumpri-lo, procurarão com todo o cuidado praticar as regras particulares de modéstia prescritas na Congregação, e estas que se seguem.

2. – Primeiro que tudo se absterão da divagação dos olhos, particularmente na igreja, à mesa e nas ações públicas, e terão atenção a que nos seus gestos nada apareça leviano ou pueril, nem afetado ou mundano no seu andar.

3. – Todos se guardarão de se tocar entre si, nem mesmo brincando, exceto quando convém abraçar-se mutuamente em sinal de caridade e por motivo de saudação, como quando alguém parte para longe, ou volta de novo à casa ou é recentemente admitido na Congregação.

4. – Cada um será cuidadoso em conservar a honesta limpeza, principalmente nas vestes, abstendo-se, porém, inteiramente da que for demasiadamente preciosa e afetada.

5. – Cada um conservará as suas pobres e pouquíssimas alfaias limpas e bem dispostas no seu quarto, o qual varrerá, de três em três dias, e, levantando-se pela manhã, comporá decentemente a cama, se não for que, em razão de sua enfermidade ou de outro negócio, esteja outro destinado para isto pelo Superior.

6. – Ninguém sairá do quarto sem estar decentemente vestido.

7. – E para que mais fácil e prontamente possamos mostrar a nossa modéstia em presença de outros, cada um, privadamente e mesmo estando no quarto, será muito solícito em conservar-se modesto, considerando a Deus presente e principalmente se acautelará de dormir de noite sem roupa ou sem estar decentemente coberto.

CAPÍTULO VIII

DA MÚTUA CONVERSAÇÃO DOS NOSSOS

1. – Havendo Cristo nosso Salvador congregado em família seus Apóstolos e Discípulos, lhes deu alguns preceitos de bem viver entre si, como estes: que se amassem mutuamente, que lavássemos pés uns dos outros, que, se algum tivesse queixa contra outro, fosse logo reconciliar-se com seu irmão, que andassem dois a dois, finalmente que, se algum quisesse ser maior entre eles, se fizesse menor, e outros preceitos semelhantes a estes. E, como a nossa pequena Congregação deseja seguir os vestígios de Cristo e de seus discípulos, deve também, a seu exemplo, ter as        seguintes regras, que prescrevem a maneira de bem conviver e        conversar entre nós, as quais cada um procurará observar com todas as        suas forças.

2. – Para que haja e sempre se conserve entre nós inteiramente a caridade fraterna e a santa união, todos se terão mutuamente grande respeito, convivendo entre si à maneira de íntimos amigos.

Evitarão, porém, com todo o cuidado as amizades particulares, assim como também as aversões, sabendo-se bem por experiência que estes dois vícios são a origem das divisões e a ruína das Congregações.

3. – Todos mostrarão, como é justo, singular reverência aos Superiores e se descobrirão em sua presença e, quando eles lhes falarem, se guardarão de interrompê-los ou, o que é pior, de resistir-lhes com palavra. Todos        também se descobrirão        aos sacerdotes; os seminaristas e estudantes, aos seus diretores e mestres. Os sacerdotes também procurarão no Senhor prevenir-se entre si com esta honra. Contudo, para se não dar lugar à divagação dos olhos ou do espírito, ninguém, estando à mesa, se descobrirá a outro a não ser ao Superior ou a algum externo        mais qualificado.

4. – E porque a Escritura testifica que há tempo de falar e tempo de calar, e que no muito falar não faltará pecado, e também porque consta bastante por larga experiência não ser quase possível conservar-se no bem, por muito tempo, uma comunidade dedicada a        Deus, se nela se não ordenar alguma moderação no falar e nenhuma conta se tiver com o silêncio, entre nós se guardará silêncio fora do tempo da recreação, de sorte que fora dele ninguém fale sem necessidade, a não ser de passagem, em poucas palavras e voz baixa, particularmente na igreja, sacristia, dormitório e refeitório, mormente estando à        mesa. Se, porém, a alguém que está nela faltar alguma coisa, o seu vizinho com uma palavra, se não bastar um aceno ou outro sinal, avisará o servente. Em qualquer tempo, porém, que falemos, mesmo nas horas destinadas à conversação, sempre nos acautelaremos da demasiada contenção ou elevação da voz, pois que daí podem receber desedificação tanto os nossos como os externos.

5. – Nenhum dos nossos, sem licença do Superior, falará com os seminaristas ou estudantes ou outros, mesmo sacerdotes que ainda não completaram o biênio, depois da saída do seminário, se não só para saudá-los de passagem e com uma palavra, quando a caridade no-lo exige.

6. – Para maior observância do silêncio, atenderá cada um que, quanto ser possa, não se faça ruído, estando no quarto ou andando pela casa, principalmente de noite, ou também quando abre ou fecha as portas.

7. – Nas conversações e recreações cotidianas, de tal sorte ajuntaremos a modéstia com a alegria que sempre, quanto puder ser, misturemos o útil com o agradável e a todos edifiquemos com o nosso exemplo. Para mais facilmente conseguirmos isto, serão as nossas conversações ordinariamente sobre coisas pertencentes à piedade ou à ciência que se requer nos missionários.

8. – Nos mútuos colóquios, bem como em outros que podem licitamente ocorrer, procuraremos introduzir, entre os demais assuntos, aqueles principalmente que podem excitar-nos ao amor da nossa vocação e ao desejo da própria perfeição, incitando-nos a isto uns aos outros, já recomendando a virtude, tal como a devoção, mortificação, obediência e humildade, já também defendendo-as humilde e suavemente contra aqueles que delas falassem desfavoravelmente. E se alguma destas virtudes repugar ao nosso sentimento, somente ao Superior ou ao Diretor o descobriremos, guardando-nos com todo o cuidado de o manifestar a outros, em público ou em particular.

9. – Falando uns com outros, fugiremos com grande diligência toda a sorte de pertinácia ou porfia, ainda que seja por modo de recreação. Antes, procuraremos no Senhor preferir, quanto puder ser, o parecer dos outros ao nosso, em tudo que não for ilícito. Se algum, porém, for de parecer diverso acerca da coisa proposta, poderá com modéstia e humildade de espírito expor as suas razões; mas, sobretudo, se guardarão todos de levar a mal qualquer coisa na conversação ou de mostrar-se ofendidos contra alguém ou de ofendê-los com palavras ou ações, ou de qualquer outro modo.

10. – Todos se julgarão gravemente obriga dos em consciência a guardar segredo não somente acerca das coisas pertencentes à confissão ou direção, senão também acerca das que se fazem ou dizem no capítulo, quanto às culpas e penitências, como acerca de outras, cuja revelação sabemos ser proibida pelos Superiores ou pela mesma natureza da coisa.

11. – Ninguém tocará, nem ainda levemente, na fama de outros, principalmente dos Superiores, nem murmurará contra eles, nem censurará coisa alguma que se faça ou diga em nossa Congregação ou em outras comunidades.

12. – Ninguém investigará curiosamente acerca de administração da casa nem dela discorrerá com outros, nem direta nem indiretamente falará contra as Regras ou Constituições ou mesmo pios usos da Congregação.

13. – Ninguém se queixará do sustento, roupa e cama, nem mesmo falará disto, se não for obrigado por seu ofício.

14. – Ninguém falará mal das outras nações ou províncias, porque daí costumam seguir-se muitos males.

15. – Nas públicas discórdias e guerras que podem originar-se entre príncipes cristãos, ninguém mostrará inclinar-se a um ou outro partido, à imitação de Cristo, que não quis ser árbitro entre irmãos que litigavam, nem julgar do direito dos príncipes, dizendo somente que a César se deve dar o que a César pertence, etc.

16. – Cada um se porá muito longe de colóquios acerca de coisas pertencentes à razão do estado ou dos reinos e outros negócios públicos seculares, principalmente de guerras e contendas de príncipes no presente tempo, e outros rumores semelhantes. Ainda se guardará, quanto puder ser, de escrever coisa alguma sobre estes assuntos.

CAPÍTULO IX

DA CONVERSAÇÃO COM OS EXTERNOS

1. – Além das regras que nosso Salvador deu aos seus Apóstolos e Discípulos acerca da maneira de tratarem entre si, a juntou certos preceitos acerca do modo        de bem se haverem com o próximo, com os escribas e fariseus, com os presidentes, quando fossem levados às suas Sinagogas e Tribunais, e quando fossem convidados a banquetes e outros semelhantes. Por esta razão, a seu exemplo, foi conveniente termos igualmente certas regras da maneira de comunicar com os externos. Nós, pois, procuraremos observar fielmente        as seguintes.

2. – Embora nosso Instituto nos obrigue a tratar frequentemente com seculares, principal mente nas missões, todavia não iremos a eles, senão quando a obediência ou a necessidade nos chamar. Então nos lembraremos desta palavra do Senhor: Vós sois a luz do mundo, para imitarmos a luz do sol, que ilumina e aquece e nada perde de sua pureza ainda que passe por lugar imundo.

3. – Todos se guardarão        diligentemente        de solicitar pleitos de externos, executar testamentos, tratar comércios e matrimônios e outras semelhantes ocupações seculares, segundo o conselho do Apóstolo: ninguém, militando para Deus, se embaraça com negócios seculares.

4. – Ninguém também se meterá a cuidar de negócios pios, nem prometerá ajudar a tratá-los, nem mesmo a isto se mostrará propenso sem faculdade do Superior.

5. – Em casa, ninguém falará com externos, nem para isso chamará outros dos nossos, sem faculdade do Superior.

6. – Ninguém convidará algum externo para a mesa, sem licença do Superior.

7. – Ninguém trará recados ou cartas ou qualquer outra coisa de algum externo para algum dos nossos ou levará de algum dos nossos para algum externo, sem licença do Superior.

8. – Ninguém comunicará aos externos as nossas Regras ou Constituições, sem expressa faculdade do Superior Geral ou do Visitador. Aos postulantes, porém, poderão mostrar-se estas Comuns com licença do Superior particular e isto no tempo dos exercícios espirituais ou mesmo antes, se assim lhe parecer convir no Senhor.

 

9. – Ninguém temerária e inutilmente contará aos externos o que se fez ou há de fazer-se em casa; nem com eles falará de coisas que entre os nossos não é permitido trazer à conversação, mor mente daquelas que pertencem ao governo do Estado ou do Reino.

10. – Quando alguém tiver licença de ir ter com externos, só falará com eles de coisas necessárias ou conducentes à sua salvação e edificação ou à própria ou à de ambos. Isto com a gravidade, devoção e modéstia que é devida, segundo as circunstâncias das pessoas, lugares e tempos.

11. – Ninguém sairá de casa, senão como, quando e com quem parecer ao Superior, ao qual tocará designar o companheiro, se para isto não houver designado outro. O companheiro nomeado, porém, dará a precedência ao outro e o deixará falar.

12. – Quando alguém pedir licença ao Superior para sair, lhe dirá juntamente aonde e para que deseja ir, e, logo que voltar a casa, lhe dará conta do que tiver feito.

13.- Ninguém entrará ou sairá, a não ser pela porta ordinária da casa, a menos que a necessidade ou a licença do Superior o dispense nisto.

14. – Os que saírem de casa, mesmo os que tiverem faculdade de sair e voltar pela porta dos fundos ou pela igreja, porão nota nos seus nomes e avisarão o porteiro da hora em que hão de voltar, para que ele possa satisfazer aos que os procurarem. Não sairão antes do dia, e, antes da noite, se recolherão à casa e logo retirarão a nota posta no seu nome.

15. – Ninguém comerá fora de casa, sem licença do Superior, exceto indo de viagem.

16. – Ninguém, indo de viagem e passando por lugares onde haja casa da Congregação, se hospedará em outra parte, senão nela. E enquanto aí permanecer, se sujeitará à obediência de quem ali governa. Nada aí tratará senão por seu conselho e direção. O mesmo fará aquele que ali tiver vindo para tratar de negócio.

CAPÍTULO X

DOS PIOS EXERCÍCIOS

QUE HAO DE OBSERVAR-SE NA CONGREGAÇÃO

1. – Cristo Senhor nosso e seus Discípulos tinham seus pios exercícios, como eram: subir ao templo, em dias determinados; retirar-se algumas vezes à solidão; aplicar-se à oração e outros semelhantes. Pelo que, é conforme à razão que esta pequena Congregação tenha também suas práticas espirituais, que procurará observar diligentemente, pospondo quaisquer outras (se a necessidade ou a obediência o não proíbe), porque elas também são as que mais eficazmente conduzem à verdadeira observância das outras Regras ou Constituições e à própria perfeição.

2. – Como, segundo a Bula da ereção da nossa Congregação, devemos venerar de maneira particular os inefáveis mistérios da Santíssima Trindade e da Encarnação, procuraremos cumprir isto com o maior cuidado e, se puder ser, de todas as maneiras, mas principalmente executando estas três coisas: 1ª fazendo frequentemente do íntimo do coração atos de fé e religião sobre estes mistérios; 2ª oferecendo todos os dias à sua glória algumas orações e obras pias e principalmente celebrando as suas festas com solenidade e com a maior devoção que pudermos; 3.a trabalhando com toda vigilância para, com instruções e exemplos nossos, infiltrar nos ânimos dos povos o conhecimento, honra e culto deles.

3. – E porquanto, para venerar perfeitamente estes mistérios, nenhum meio pode dar-se mais excelente do que o devido culto e bom uso da sagra da        Eucaristia, quer a consideremos como sacramento quer como sacrifício, pois contém em si como que a suma dos outros mistérios da fé e por si mesma santifica e, finalmente, glorifica as almas dos que dignamente comungam e devidamente celebram, e daí resulta amplíssima glória a Deus uno e trino e ao Verbo Encarnado. Por isto nada teremos por mais recomendado do que rendermos a devida honra a este sacramento e sacrifício como também trabalharmos com todo o desvelo para que por todos lhe seja dada a mesma honra e reverência, o que procuraremos cumprir com todo o es forço, impedindo principalmente, quanto puder ser, que acerca dele algo se; faça ou diga irreverentemente, e ensinando com diligência aos outros o que devem crer deste tão soberano mistério e de que modo devem venerá-lo.

 

4. – E porque a mesma Bula, além disto, expressamente nos encomenda venerar do mesmo modo com particular culto a Beatíssima Virgem Maria, o qual, por outros títulos, já devemos prestar-lhe, todos e cada um procuraremos com a ajuda de Deus cumprir isto perfeitamente: 1º honrando todos os dias com singular devoção esta digníssima Mãe de Cristo e nossa; 2º imitando, quanto puder ser, suas virtudes, mormente a humildade e a castidade; 3º exortando ardentemente os outros (sempre que haja oportunidade e possibilidade) a tributar-lhe constantemente grandíssima honra e digno serviço.

5. – Teremos grandíssimo cuidado de cumprir devidamente com o ofício divino, o qual se recitará        segundo o Rito Romano e em comum, mesmo nas Missões, mas em voz mediana e sem canto, para mais comodamente nos aplicarmos a ajudar o próximo, excetuadas, porém, aquelas casas, nas quais, em razão das fundações ou dos ordinandos ou dos seminários externos ou por outra necessidade, formos obrigados ao canto Gregoriano. Mas em qualquer lugar ou tempo em que rezarmos as horas canônicas, nos lembraremos com quanta reverência, atenção e devoção devemos fazê-lo, sabendo de certo que então celebramos os louvores divinos e, por conseguinte, fazemos o ofício dos Anjos.

6. – Como, entre os principais ministérios das nossas Missões, um dele exortar os outros à digna e frequente recepção dos sacramentos da Penitência e Eucaristia, é conveniente que nós também com maior razão lhes demos o exemplo nesta parte e muito mais nos avantajemos. Portanto, procuraremos cumprir isto perfeitissimamente. E para que tudo se faça com ordem, os sacerdotes se confessarão duas vezes ou ao menos uma na semana a um dos confessores da casa, designados para isto, e não a outros, sem licença do Superior, e todos os dias, se nada obstar, celebrarão Missa. Os demais, porém, que não são sacerdotes, se confessarão todos os sábados e vigílias das principais festividades, a um dos        sobreditos confessores, se o Superior não houver designado outro. E        em todos os domingos e festas sobreditas comungarão, segundo o conselho do Diretor. E todos os dias ou virão Missa.

7. – Não podendo nós imitar inteiramente à Cristo Senhor nosso, o qual, além das meditações durante o dia, ainda passava noites em oração        de Deus, todavia isto faremos, segundo a nossa pequenez. Por isto todos e cada um nos aplicaremos diligentemente todos os dias à oração mental por uma hora, e isto em comum e no lugar designado, segundo o costume da Congregação.

8. – Cada um terá grande cuidado de não deixar passar dia algum sem ler alguma coisa em algum livro espiritual, segundo a necessidade de sua própria alma, pelo tempo prescrito pelo Superior ou Diretor. Os sacerdotes e os clérigos, além disto, lerão um capítulo do Novo Testamento, venerando este livro como regra da perfeição cristã. Mas, para maior aproveitamento, esta leitura se fará de joelhos e cabeça descoberta, ajuntando, ao menos no fim, os três atos seguintes: o primeiro dos quais será adorar as verdades contidas no mesmo capítulo; o segundo, excitar-se a revestir-se do mesmo espírito, com que Cristo ou os Santos as proferiram; o terceiro, resolver-se a executar os conselhos e imitar os exemplos que nele se contêm.

9. – Para termos mais claro conhecimento dos nossos defeitos, e assim, com o auxílio divino, conseguirmos a remissão deles e a maior pureza da alma, todos e cada um farão todos os dias dois exames de consciência: um particular, que se fará brevemente, antes do almoço e do jantar, sobre como adquirir alguma virtude ou        desarraigar algum vício; outro, porém, geral, sobre todas as ações do dia, pouco antes de deitar-se.

10. – Para venerarmos a solidão de Cristo, principalmente a dos quarenta dias que esteve no deserto, todos e cada um, tanto eclesiásticos como leigos, entrando para a Congregação, farão os exercícios espirituais e a confissão geral de toda a vida passada com algum sacerdote designado pelo Superior. Os já entrados farão os mesmos exercícios com outra confissão desde a última geral; os seminaristas, cada seis meses; os outros, porém, todos os anos farão        uma e outra coisa.

11. – E assim como dificilmente poderá alguém progredir na virtude, sem o auxílio de algum diretor espiritual, assim também, se o que há de ser dirigido não se comunicar algumas vezes com o próprio diretor acerca do seu estado interior, como é natural, muitíssimo difícil será que chegue à perfeição que lhe convém. Por esta razão, todos e cada um com toda a sinceridade e devoção darão conta da consciência, segundo a        fórmula        ensinada na Congregação, ao Superior ou a outro designado por ele, ao menos cada três meses, principalmente no tempo dos exercícios espirituais, e todas as vezes que parecer bem ao Superior.

12. – Todos assistirão diligente e devotamente às conferências de matérias espirituais, que se farão ao menos uma vez na semana, as quais, de ordinário, tratarão da abnegação da própria vontade e do próprio juízo, do exercício de fazer a vontade divina em todas as coisas, da união fraterna, do zelo da própria perfeição e do progresso nas outras virtudes, mormente naquelas que formam o espírito da Missão.

13. – Para imitarmos algum tanto, segundo a nossa fraqueza, a        Cristo, em se ter humilhado a si mesmo e querido ser reputado entre os iníquos, cada um, todas as sextas-feiras, dirá sua culpa, na presença dos outros, ao Superior ou a outro que fizer suas vezes e        isto tanto em casa como nas missões, e aceitará com boa vontade os avisos e penitências que lhe forem dadas. Igualmente se guardará aquele pio costume de pedir em capítulo para sermos ali publicamente avisados dos nossos de feitos, e, então, cada um procurará dar este aviso em espírito de humildade e caridade.

14. – Além disto, para mais depressa aumentar em nós o amor da própria abjeção, e assim mais e mais aproveitarmos no caminho da perfeição, nos esforçaremos por abraçar, com serenidade de ânimo, no Senhor, quaisquer ocasiões de humilhação que se nos ofereçam, mesmo fora do capítulo e em qualquer tempo. Por isto, quando, no fim da oração mental ou da conferência espiritual ou de outra ação pública, o Superior chamar alguém para ser avisado de algum defeito, logo se porá de joelhos e, em espírito de humildade, sem dizer palavra, e de boa mente, ouvirá a advertência receberá a penitência e a cumprirá fielmente.

15, – Posto que os trabalhos contínuos dos missionários não permitam que por alguma regra sejam gravados com mortificações e austeridades corporais, contudo, cada um terá delas grande estima e com afeto da alma sempre para elas propenderá, e mesmo delas poderá usar, como a saúde e sérias ocupações lho permitirem, a exemplo de Cristo e dos primeiros cristãos e ainda de muitos que vivem no século, cheios de espírito de penitência. Ninguém, entretanto, sem consultar o Superior ou Diretor, empreenderá outras que não sejam as impostas em confissão.

16. – Para honrarmos de algum modo a Paixão        de Cristo, cada um na sexta-feira de cada semana se contentará        na refeição da noite com um só prato, e esse de hortaliças ou legumes, exceto nas missões ou em viagem.

17. – Na segunda e terça-feira, depois da do minga da quinquagésima, nos absteremos de carne em casa, para com esta bem pequenina mortificação, honrarmos a Deus no mesmo tempo em que muitos cristãos o ofendem com suas dissoluções e glutonarias.

18. – Além disto todos observarão exatamente a ordem do dia, que se costuma na Congregação, assim em casa como nas missões, principalmente quanto às horas de levantar e deitar, de fazer a oração, de recitar o ofício divino e de comer.

19. – Para que a alma se alimente juntamente com o corpo, em todas as nossas casas e também nas missões, haverá sempre leitura espiritual à mesa, por todo o tempo da refeição.

20. – Guardar-se-ão também outros louváveis costumes da Congregação, como são estes: imediatamente antes de sair de casa como também depois de voltar, ir à igreja e saudar a Cristo sacramentado; catequizar os pobres, mormente os mendigos, quando se oferecer oportunidade, principalmente indo de viagem; ao entrar e sair dos quartos, ajoelhar para invocar a Deus, antes da ação, e dar-lhe graças depois dela.

21. – Se além dos pios exercícios prescritos nestas regras, quiser alguém acrescentar outros, o comunicará ao Superior ou Diretor, e nada fará nesta matéria, senão o que eles lhe permitirem, para que não suceda que, agindo de outra sorte, faça talvez a sua vontade, e ainda a do Diabo; e assim em castigo da sua indiscrição ou desobediência seja por ele enganado com aparência de bem e finalmente prejudique a        própria        alma.

CAPÍTULO XI

DAS MISSÕES E OUTRAS FUNÇÕES

DA CONGREGAÇÃO EM FAVOR DO PRÓXIMO

1. – Havendo Cristo Senhor nosso dado regras aos seus Discípulos acerca de fazer as missões, mandando-lhes rogar ao Senhor da seara que mandasse operários à sua messe e designando a quais nações haviam de ir, o que observariam no caminho, em que casas deveriam hospedar-se, o que comeriam e, finalmente, como se portariam com os que não quisessem recebê-los, nós, por isso, seguindo        seus vestígios segundo        nossa pequenez, observaremos com todo o cuidado as seguintes regras como também as instruções que se costumam dar na Congregação, nas quais se contêm a maneira e a ordem de bem nos portarmos nas missões e nas outras funções.

2. – Cada um, quando se oferecer ocasião, procurará ajudar o próximo com admoestações e conselhos e o incitará à prática de boas obras. Mas nenhum se encarregará de dirigir alguém senão nos exercícios espirituais, nas missões e naquelas casas da Congregação, em que os nossos têm cura de almas, ou noutras ocasiões, quando a isto forem aplicados pelo Superior. Mas ainda nestas ninguém sem licença e aprovação do Superior dará jamais por escrito instruções ou fórmulas algumas de viver.

3. – Para que aos nossos missionários se não oponha com razão o que diz o Apóstolo: como pregarão se não forem enviados?, ninguém pregará publicamente ou catequizará do púlpito, se não for aprovado pelo Visitador e pelo mesmo ou por seu Superior imediato aplicado a isso. Todavia, nas missões, poderá o Diretor delas, quando no Senhor o julgar conveniente, e haja perigo em esperar por carta a resposta do Superior, mudar por algum tempo os pregadores e catequistas, substituindo outros; contanto que, logo que possa, dê parte ao Superior.

4. – Assim como a nenhum dos nossos é lícito ouvir as confissões tanto dos nossos como dos externos, sem ser aprovado pelo Ordinário, também os que têm esta aprovação, para não seguir-se daí algum abuso, não devem exercer este ofício, se não forem primeiro designados pelo Visitador e pelo mesmo ou pelo Superior particular aplicados a isso.

5. – Os que forem às missões levarão sempre consigo o mandato dos ilustríssimos e reverendíssimos Bispos, em cujas dioceses se fizerem as missões, e o mostrarão aos párocos ou outros superiores das igrejas a que forem. E, concluídas as missões, antes de voltar a casa, darão conta aos senhores Bispos, se assim o desejarem, do que houverem feito em relação a elas; mas, primeiro, deve consultar-se o Superior para designar a pessoa e o modo de fazer isto.

6. – Na entrada e saída da missão, pedirão todos a bênção aos párocos e, estando ausentes, aos seus vigários. E nada farão de maior importância sem primeiro lho comunicarem e se guardarão de nada empreenderem contra sua vontade.

7. – A exemplo de São Paulo, que, para não agravar os outros, trabalhava de noite e de dia com suas mãos para ganhar o necessário para si e seus companheiros, nós, nas missões, a ninguém seremos pesados, antes, faremos todos os nossos exercícios gratuitamente e sem retribuição ou sustentação alguma temporal. Poderemos, todavia, servir-nos da habitação e alfaia que nos oferecerem.

8. – Posto que cada um deve ardentemente desejar e mesmo, quando a coisa o requer, pedir humildemente para ser aplicado a visitar os enfermos ou a compor contendas e litígios, principalmente no decurso das missões, contudo, para que a caridade seja bem ordenada pela obediência, ninguém empreenderá tais obras de misericórdia, sem licença do Superior.

9. – Em propor sobre casos de consciência, que ocorrerem nas confissões, deverá ter-se grande prudência e cautela, de sorte que nunca se possa conhecer a pessoa de que se trata. E para precaver males que daí poderiam resultar, ninguém proporá sobre algum caso de consciência de alguma importância, sem consultar antes o Diretor da missão.

10. – O nome de missionários ou de sacerdotes da missão (que nós não usurpamos, mas nos foi imposto pela voz comum dos povos, ordenando-o assim a Divina Providência) mostra bem que o trabalho das missões, entre os outros exercícios em favor do próximo, é para nós o primeiro e principal. Por esta razão, a Congregação nunca deve omiti-las com pretexto de outra obra pia, ainda que mais útil; mas cada um, com tanto afeto da alma se afeiçoará a elas, que sempre esteja disposto a ir fazê-las, todas as vezes que a obediência o chamar.

11. – E porquanto a direção das religiosas não pouco retardaria as missões e outras funções do nosso Instituto, todos e cada um se absterão de dirigi-las e ninguém as visitará, nem lhes irá pregar, mesmo no decurso das missões, se antes não tiver para isso faculdade expressa ao menos do Superior particular. E        posto que a nossa Congregação já esteja deputada para dirigir as Filhas ou Irmãs da Caridade, por sua própria instituição, todavia, nenhum dos nossos tomará a direção delas, sem licença do mesmo Superior.

 

12. – Além disto, entenderão todos e cada um que os nossos ministérios em favor dos eclesiásticos externos em nossas casas, mormente dos ordinandos e seminaristas, assim como em favor de outros que dirigimos no retiro espiritual, não devem deixar de fazer-se a pretexto das missões, porque estas devem fazer-se sem omitir aqueles, pois que por nosso Instituto, estamos quase igualmente obrigados a um e outro ministério (ainda que as missões devem preferir-se) sempre que formos chamados pelos Prelados e pelos Superiores. E também consta por larga experiência que quais quer frutos colhidos das mesmas missões dificilmente podem conservar-se por muito tempo, sem o auxílio dos párocos, à perfeição dos quais parecem contribuir não pouco os sobreditos ministérios. Por isto, com toda a vontade, cada um se oferecerá a Deus para exercê-los bem e piamente. E para melhor e mais facilmente assim o cumprir, procurará observar exatamente as instruções        que os nossos Superiores costumam dar a tal respeito.

CAPÍTULO XII

DE ALGUNS MEIOS E ADJUTÓRIOS

REQUERIDOS PARA BEM E FRUTUOSAMENTE

SE FAZEREM AS SOBREDITAS FUNÇÕES

1. – Assim como a Congregação no mesmo princípio das Regras ou Constituições se propôs imitar a Cristo Senhor nosso, em ter começado a fazer e ensinar, assim também, neste último capítulo, é mister determinar-se a segui-lo em ter feito bem todas as coisas: porque tudo quanto de bem fizermos, antes merecerá castigo do que prêmio, se não for bem feito. Pelo que, foi conveniente ajuntar aqui estas poucas máximas e meios conducentes a bem exercer as sobreditas funções, os quais todos os nossos missionários procurarão praticar com diligência.

2. – Cada um, em todas as suas obras, e sobretudo nos sermões e outras funções da Congregação, procurará animar-se com a puríssima intenção de agradar só a Deus, quanto puder, e renová-la a miúdo, mormente no começo das ações principais. Sobretudo, se guardará de admitir nelas algum desejo de agradar aos homens ou de satis fazer a si mesmo, o que certamente poderia afetar e corromper qualquer ação        santíssima, segundo a doutrina de Cristo: Se o teu olho for mau, todo o teu corpo será tenebroso.

3. – E porque, como diz o Apóstolo, acontece algumas vezes que havendo começado em espírito, acabamos em carne, o que sucede ordinariamente ou quando à nossa ação se segue certa vã complacência, com a qual nos deleitamos inutilmente, se nos saiu com aplauso dos homens, ou quando nos sentimos tão pesados e molestos a nós mesmos, que de nenhuma maneira podemos aquietar-nos, se ela teve menos felizes êxitos. Por isso, poremos todo o cuidado e diligência para jamais cair em algum destes defeitos. Mas, para obviar ao primeiro mal, teremos presente esta verdade que toda a glória deve dar-se a        Deus e, a nós, nada mais senão a confusão; depois que, se vãmente nos deleitarmos com semelhantes aplausos, muito é de temer que venhamos ouvir estas palavras de Cristo: Em verdade vos digo: recebestes a vossa recompensa. O remédio, porém, do segundo mal será este: acolher-se imediatamente à verdadeira humildade e ao amor da própria abjeção, que Deus então de nós exige. Depois, considerar atentamente que, muitas vezes, de semelhantes contradições sofridas com paciência resulta tanta glória ao nome de Deus e utilidade ao próximo, quanta poderíamos esperar de sermões agradáveis ao povo e frutuosos na aparência.

 

 4. – E porque aqueles dois males, molestos aos pregadores, a saber, a vã complacência e a desordenada inquietação, costumam também nascer de ouvir tanto os próprios louvores, como as censuras acerca destas ações públicas, ninguém louvará os nossos, mormente em sua presença, por seus raros dotes da natureza ou da arte, muito me nos por sermões feitos com eloquência e aplauso dos homens. Nem, ao contrário, os arguirá por de feitos de ciência ou de eloquência e outros que tais, notados na pregação. E se alguns necessitas sem alguma congratulação ou aviso para moderar sua timidez ou coibir sua vã complacência, ao Superior tocará        fazê-lo        ou deputar alguém que prudentemente faça uma e outra coisa. Todavia, não será mau louvá-los algumas vezes pelos atos de humildade, mortificação, simplicidade ou de outras semelhantes virtudes, também praticadas nas mesmas pregações, contanto que isto se faça moderada e discretamente, na sua ausência e com atenção a Deus.

5. – Posto que a simplicidade, como primeira e mais própria virtude dos missionários, sempre e em toda a parte deva ser por eles fielmente praticada, todavia, com maior cuidado a praticaremos nas missões, principalmente quando anunciarmos a palavra de Deus aos camponeses, com os quais, como com os simples, deve ser por nossa boca a conversação do mesmo Deus. Por isto, o estilo dos nossos sermões e catecismos será simples e compreensível ao povo, e também conforme ao pequeno método, que a Congregação tem usado até o presente. Por esta razão, cada um fugirá da locução delicada e afetada, nem procurará proferir na cátedra da verdade conceitos curiosos e muito raros ou subtilezas inúteis, atendendo que Cristo Senhor nosso e seus Discípulos usaram de um modo de falar simples e, assim, colheram amplíssima seara e frutos copiosos.

6. – Os que forem aplicados aos seminários dos externos, à direção dos ordinandos, às conferências com os párocos e outros eclesiásticos ou a semelhantes exercícios, usarão também daquela maneira de falar singela e popular. E, além disto, procurarão, com o exemplo e com as palavras, incitá-los todos não menos à piedade que à ciência. Mas principalmente se esforçarão em tratar a todos com toda a humildade, mansidão, reverência e afabilidade. E o mesmo observarão, quanto puder ser, os que forem aplicados a dar os exercícios espirituais.

7. – E porque as novas ou particulares opiniões, as mais das vezes, prejudicam a seus autores e também a seus seguidores, todos e cada um se acautelarão de semelhante novidade ou particularidade e antes, quanto puder ser, tanto concordarão sempre na doutrina, nos ditos e escritos que, segundo diz o Apóstolo: todos possamos saber e sentir e também        dizer o mesmo.

8. – E porquanto, como        diz São Zenão: a curiosidade torna o homem réu e não perito, e, segundo o Apóstolo: a ciência incha, principalmente se não atende àquele seu conselho, a saber: não saber mais do que convém saber, mas saber com moderação, por isto, todos e muito mais, os estudantes vigiarão continuamente para que aquele apetite desordenado de saber não entre insensivelmente em seus corações. Contudo, não deixarão de aplicar-se diligentemente aos estudos necessários para bem desempenhar as funções de missionários, contanto que o principal cuidado seja aprender a ciência dos santos, que se ensina na escola da Cruz, de sorte que só        possam pregar a Jesus Cristo, a exemplo do mesmo Apóstolo, o qual, escrevendo aos Coríntios, também confessa simplesmente que não julgou saber alguma coisa entre eles, senão Jesus Cristo, e        este crucificado.

9. – Entre todas as máximas do Evangelho necessárias aos que trabalham na vinha do Senhor, esta devemos ter por mais recomendada: O que entre vós quer ser maior, faça-se como o mais pequeno e o servidor dos outros. Se a Congregação alguma vez deixasse de observar esta máxima, lego se destruiria inteiramente, deixando-se levar pelo desordenado apetite de glória que, insinuando-se facilmente em ânimos propensos naturalmente à soberba, os impele a muitos males e particular mente a desejar ofícios honrosos, a conceber inveja contra os promovidos a eles e também a procurar a própria satisfação, se nesses graus eles mesmos forem constituídos. Assim, atraídos e enganados com o esplendor aparente de uma peque na glória, em que só põem os olhos, sem atender ao próximo precipício, vêm, por fim, a cair nele miseravelmente. Por isto, nada teremos por mais importante do que fugir deste monstro da soberba. E, se a ambição tiver já ocupado os nossos corações, convirá logo, segundo o sobredito conselho do Senhor, expeli-la por um íntimo ato de humildade, com o qual procuremos tornar-nos mais desprezíveis aos nossos olhos e muito desejemos ter sempre o último lugar. Se, porém, em razão de ofícios ou cargos honoríficos, em que já estamos, nos conhecermos infetados de vã glória        o remédio contra ela será este: quanto antes pedir ao Superior (porém, com submissão) que nos tire desses cargos e, ao seu arbítrio, nos aplique a algum ministério baixo.

10. – Todos também cuidarão com a maior diligência de reprimir os primeiros movimentos da inveja, que poderiam nascer de outras Congregações excederem a nossa, em fama, favor dos homens e ocupações honoríficas, persuadindo se seguramente que não importa por quem Cristo seja anunciado, contanto que seja anunciado e que iguale ainda, algumas vezes, maior graça e mérito nos resulta de alegrar-nos das boas obras dos outros do que se nós mesmos as fizéssemos com satisfação própria ou intenção        menos perfeita. Por isto, cada um se esforçará para revestir-se do espírito de Moisés, que, rogado a proibir a alguns que profetizavam, exclamou: Quem dera que todo o povo profetize e que o Senhor lhes dê o seu espírito. Além disto, teremos para nós que todas as outras Congregações são muito mais dignas que a nossa, posto que a devamos amar com maior afeto do coração, como o menino de boa índole ama muito mais a sua mãe, ainda que pobre e feia, do que a quaisquer outras, consideráveis em riqueza e formosura. Entenderão, porém, todos que este terno amor se refere somente às pessoas, virtudes e graça da mesma Congregação, e não ao que nela há de deleitável ou plausível e brilhante aos olhos dos homens. E isto é o que professaremos aborrecer e fugir com especial cuidado, não só cada um no que toca a si mesmo, senão também no que toca a toda a mesma Congregação, de tal sorte que nem ainda desejemos que ela seja atendida e aplaudida dos homens, senão antes humilhada e escondida no Senhor, lembrando-nos que ela é aquele grão de mostarda que não pode crescer nem dar fruto, se não for semeado e escondido na terra.

11. – Assim mesmo se acautelarão todos daqueles dois vícios, que não são menos opostos ao Instituto da Missão do que entre si mesmas e tanto mais perniciosos quanto menos parecem tais, porque insensivelmente tomam outra aparência, a ponto de muitas vezes se tomarem por verdadeiras virtudes. E        estes são: o espírito de preguiça e o zelo indiscreto. O primeiro, introduzindo-se pouco a pouco na alma, a pretexto da discrição que necessariamente deve ter-se na conservação do corpo, a        fim de sermos mais aptos para o culto de Deus e auxílio das almas, nos leva a buscar comodidades do corpo e a fugir do trabalho, companheiro da virtude, ao qual, por isso, representa falsamente muito maior, para que a virtude nos pareça como digna de ódio, merecendo ela por si mesma ser por todos sempre amada. E, assim, incorramos naquela maldição, pronunciada pelo Espírito Santo contra os operários que fazem a obra de Deus negligentemente ou fraudulentamente. O outro vício, porém, encobrindo-nos o amor próprio ou a nossa indignação nos compele à demasiada aspereza, já com os pecadores, já com nós mesmos, ou a tomar trabalho superior às forças ou também contra a obediência com detrimento do corpo e da alma, para enredar-nos depois na procura ansiosa dos remédios e, deste modo, tornar-nos frouxos e carnais. Todos, pois, com todas as nossas forças procuraremos apartar-nos destes dois extremos e buscar sempre o meio, o qual em verdade acharemos sem dúvida        na exata observância das nossas Regras ou Constituições bem entendidas, e também nos lábios daqueles que são os depositários da ciência,        e nas mãos dos        quais estão as nossas almas, por especial ordenação de Deus, contanto que com humildade e confiança busquemos a lei de sua boca, todas as vezes que for necessário, e inteira e perfeitamente nos sujeitemos à sua direção.

12. – Sobretudo nos lembraremos que, se bem é necessário estarmos sempre aparelhados com aquelas virtudes que compõem        o espírito da Missão, todavia então principalmente convém estarmos munidos delas, quando chega o tempo de exercitar os nossos ministérios com os camponeses. E, então, as devemos considerar como as cinco limpidíssimas pedras de Davi, com as quais em nome do Senhor dos Exércitos venceremos o infernal Golias, ferido logo ao primeiro tiro, e sujeitaremos ao        serviço de Deus os filisteus, isto é, os pecadores, se antes depusermos as armas de Saul e usarmos a funda do mesmo Davi, isto é, se, com o Apóstolo, sairmos a evangelizar não com as persuasivas ou doutas palavras da humana sabedoria, mas com a doutrina e demonstração do espírito e da virtude (bem que o nosso estilo seja desprezível), lembrando-nos que, se, como diz o Apóstolo, Deus escolheu as coisas fracas, loucas e desprezíveis do mundo, para confundir e destruir por elas os sábios deste século e tudo quanto há de mais forte, pode esperar-se que Ele mesmo, por sua infinita bondade nos dê, posto que indigníssimos operários, a graça de cooperar com Ele, segundo nossa fraqueza, na salvação das almas, principalmente dos pobres camponeses.

13. – Todos terão singular veneração e amor às nossas Regras ou Constituições, mesmo às que, entre elas, não        parecessem de        tanta importância olhando-as todas como meios, que por Deus mesmo nos são dados para alcançar a perfeição correspondente à nossa vocação e, por conseguinte, efetuar mais fácil e utilmente a salvação da alma. Pelo que, conceberão frequentemente fervorosos e generosos desejos de observá-las fielmente. E se houver algumas contrárias ao nosso entender e sentir, logo procuraremos superar-nos e vencer a natureza, considerando bem que, segundo as palavras de Cristo: o Reino        dos Céus padece força e os que lhe fazem violências são os que o arrebatam.

14. – Mas, para que estas Regras ou Constituições comuns, assim como também as especiais pertencentes ao ofício de cada um, fiquem mais firme mente impressas na memória e espírito e assim se observem com maior exatidão, todos as terão consigo e as lerão ou ouvirão ler ao menos todos os três meses. Procurarão entendê-las bem e cada um, pelos seus defeitos contra elas, algumas vezes no ano pedirá humildemente penitência ao Superior, para, com esta humilhação, mais facilmente alcançar do Senhor o perdão dos mesmos defeitos e tomar novas forças contra futura recaída. A fidelidade com que isto praticarem será prova da fidelidade que houverem tido em observar as mesmas Regras ou Constituições e sinal do desejo que têm da própria perfeição. E se alguém reconhecer ter feito algum progresso na sua observância, dará graças a Cristo nosso Senhor e lhe suplicará que a si e a toda a Congregação conceda a graça de melhor observá-las para o futuro. Enfim, devemos persuadir-nos firmemente que, segundo as palavras de Cristo – quando houvermos feito todas as coisas que nos são mandadas, devemos dizer que somos servos inúteis, que fizemos o que devíamos fazer, e, ainda mais, que sem Ele nada teríamos podido fazer.

REGRAS OU CONSTITUIÇÕES COMUNS

DA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO

(1658)

Carta de São Vicente 103

Capítulo I – Fim e Instituto da Congregação 105

Capítulo II – Máximas Evangélicas 107

Capítulo III – Pobreza 118

Capítulo IV – Castidade 121

Capítulo V – Obediência 124

Capítulo VI — Do que diz respeito aos enfermos 129

Capítulo VII – Modéstia        131

Capítulo VIII – Da mútua conversação dos nossos 134

Capítulo IX – Da conversação com os externos 140

Capítulo X – Dos        pios exercícios que hão        de observar-se na Congregação 144

Capítulo XI – Das Missões e outras funções da Congregação em favor do próximo 153

Capítulo XII – De alguns meios e adjutórios requeridos para bem e frutuosamente se fazerem as sobreditas funções 158

 

ÍNDICE ANALÍTICO

DAS CONSTITUIÇÕES E DAS REGRAS COMUNS

1. O algarismo arábico indica CONSTITUIÇÕES.

2. Um algarismo romano e um arábico indica as REGRAS COMUNS, respectivamente, capítulo e artigo.

ABNEGAÇÃO

— necessária para a conversão contínua, no tempo da formação, 78 § 1;

— da própria vontade e juízo, X, 14, 15.

* Veja: Mortificação, Ascese

ABSTINÊNCIA

— de carne, na segunda e terça-feira, depois do domingo da Quinquagésima, X, 17.

ACEDIA

— evite-se o vício da acedia, XII, 11.

* Veja: Ociosidade.

ADAPTAÇÃO

— adaptação dos meios de apostolado, 2; 12, 6º; 13; das obras, 14-16;         da vida, 27; para a formação, 78 § 5, 94;

— ofício do Superior Geral, 107, 1º; da Assembleia Geral, 137, 1º.

ADMINISTRAÇÃO

— central, 101-119; provincial, 120-128; local, 129-134.

— dos bens: por parte da administração geral, 119 § 1; provincial, 128; local, 134 § 1; 153, 154.

— critérios da administração dos bens, 148; 153; 154.

— cooperação dos coirmãos, 149

— capacidade de administrar na Congregação, Província e Casas, 150;

— condições para atos particulares, 155.

* Veja: Bens temporais, Ecônomo.

ADMISSÃO na CM

— quando e como se faz 53 § 1;

— direito de admitir, 53 § 2; 125, 8º

— requisitos, 53 § 3.

— tempo da admissão até a incorporação, 54 § 1.

AFEIÇÃO

— em geral, 19; 20; 21 § 2; 24, 1º, 3º, 4º; Especiais vínculos de afeição        entre nós, 25, 19.

* Veja: Amizade, Amor fraterno.

ALEXANDRE VII

— aprovou os votos: Introdução; 55, § 2, Breve "Ex com-missa Nobis" e Breve "Alias Nos", pág. 91 e 95

ALFAIAS

— do quarto sejam pobres, limpas e bem dispostas, VII, 5.

ALIENAÇÃO        DOS        BENS

* Veja: Bens Temporais.

ALIMENTO (TOMAR)

— segundo a ordem do dia, X, 18.

— fora de casa, IX, 15.

— fora da hora, V, 12.

* Veja: Refeição.

ALMA DA CM

— as cinco virtudes particulares são a alma da CM, 7; II, 14.

— a caridade, a alma da vida de comunidade, 24; pela oração se reanima a vida comunitária, 46.

—animados pelo espírito de S. Vicente, os coirmãos tornam-se idôneos para executar a missão da CM, 77 § 1.

— O Superior local, animador da vida comunitária, 129 § 2.

AMBIÇÃO

— deve-se evitar, XII, 9.

— não ambicionar os benefícios, III, 10.

AMIZADE

— entre nós, "a modo de caríssimos amigos", 25, 1º; VIII, 2.

— devem-se evitar as amizades particulares, VIII, 2.

* Veja: Conversação fraterna.

AMOR FRATERNO

— o amor eficaz ou efetivo é a nota do espírito da CM, 6.

— o amor do Pai para com os homens se mostra em nossa comunidade, 20, 19.

— sinais de amor entre nós, 24, 1º, 49. Especiais vínculos de amor e de afeição "a modo de caríssimos amigos", 25, 1º; o amor fraterno constantemente se renova pela oração, 42; o amor de Deus se manifesta pela ação, 42.

— a castidade é a alegre expressão do amor entre Cristo e a Igreja, 29.

* Veja: Conversação fraterna, Amizade.

APOSTOLADO

— em geral, 10-18.

— em particular, * Veja: Atividade apostólica.

APROVAÇÃO

— Urbano VIII aprovou a Congregação, na Introdução; Alexandre VII aprovou os votos: Breve Ex commissa Nobis", na Introd.; Breve de Alexandre VII "Alias Nos", 55 § 2; pág. 91 e 95.

— O Superior Geral aprova as Normas Provinciais, 107,

12º; 143, 1º.

— aprovação dos confessores e pregadores, XI, 3, 4.

ASCESE

— meio para florescer a castidade, 30.

* Veja: Abnegação, Mortificação.

ASSEMBLEIA

— em geral: dever, espécies, 135; sufrágios, eleições, obrigação dos eleitos, substituição, maioria, 136.

— geral: o Superior Geral a convoca, preside e dissolve,

107, 4º;

— autoridade e poder, 100; 137;

— ordinária e extraordinária, 138;

— quem deve comparecer, 139;

— para eleição do Superior Geral, do Vigário Geral e dos

Assistentes, 137, 29; 140; 141; 142;

— provincial: convocação, presidência e término, 125, 7º, 145.

— competência, 143; tempo e lugar, 144;

— decidir se deve haver um Assistente do Visitador, 126; modo de designar o Superior local, 130 § 2;

— doméstica: convocação e dever, 147 § 1, 2, 3.

ASSISTENTE

— do Visitador, 126;

— condições requeridas para a designação, 126.

ASSISTENTES        GERAIS

— dever, 115; eleição, 116 § 1; número, 116 § 2; tempo do ofício, 116 § 2; cessa, 117.

— substituto, 118.

— assistem de direito à Assembleia Geral, 139, 1º.

ATIVIDADE APOSTÓLICA

— nas Const. 10-18; XI-XII.

— vocação própria CM, 1, 1?, 29, 39; 10.

— participação na vocação da Igreja, 10.

— a caridade de Cristo é fonte, 11.

— fim do apostolado da CM, 11.

— notas do apostolado da CM, 12, lº-6º.

— inserida na ação pastoral da Igreja, 13.

— ministérios e obras diversas, 14-18.

— renovação do apostolado, 2; 13.

— cooperação com as Filhas da Caridade, 17.

— tendem a desenvolver o apostolado: vida comum, 19; 21, § 2; 22, 24; conselhos evangélicos, 28; oração, 40 § 2; 41-47; vocação pessoal dos coirmãos, 51-52; formação, 77, 82; 85; 87; 92; governo, 96-101; 107, 1º; 115; 123 § 2; 129 § 2; 135, 137; e administração dos bens, 148.

* Veja: Fim da CM, Obras, Evangelização, Apostolado.

AUSÊNCIA

— da casa, licença necessária, causas, 67 § 1, 2.

— da Congregação, licença necessária, causas, 70.

— poder do Sup. Geral, 70.

— condição do coirmão que se furta à autoridade dos Superiores, 72; privado de voz ativa e passiva, 70; 72 § 2.

— ausência da casa, IX, 11-16.

AUTONOMIA

— da comunidade local, 23

* Veja: Isenção, Subsidiariedade.

AVERSÕES

— devem-se fugir e evitar, VIII, 2.

AVISO

— no capítulo, X, 13; fora do capítulo, II, 17; X, 14, correção fraterna, 24, 3º.

* Veja: Repreensão.

BEM-AVENTURADOS DA CONGREGAÇÃO

— cultuá-los de coração, 50.

BENEFÍCIOS

— não devem ser ambicionados, III, 10.

BENS

— os bens pessoais devem ser postos a serviço da comunidade, 22

— comunidade de bens, 25, 49.

— os bens, frutos do trabalho, de pensão, seguro no intuito da Congregação são da comunidade, 32 § 2.

— a licença dos Superiores requerida para o uso e disposição dos bens, 34.

— os bens próprios devem ser usados de acordo com o Estatuto Fundamental da Pobreza, 35.

* Veja: Administração.

BENS        TEMPORAIS

— patrimônio dos pobres, fim, uso, fonte, 33; 148 § 1, 2; 149; 150 § 2.

— proibido capitalizar, 148 § 1; e acumular bens, 33.

— corresponsabilidade, por serem os bens comuns, 149

— capacidade de possuir por parte da casa, Província e Congregação, 150.

— comunicação dos bens entre as casas, Províncias e Cúria Geral, 152.

— condições para alguns atos de administração, 153, 154; quanto à alienação e outros negócios mais importantes, 153, 154, 155.

— evitar o afeto desordenado, II, 2; III, 7; remédios, III, 8, 10.

* Veja: Administração, Pobreza.

BISPOS

— reverência e obediência, 38 § 2; V, 1.

— cooperação com os Bispos, 3 § 2; apostolado de acordo

com os documentos dos Bispos, 13.

— isenção, 3, 64, 99; quanto às missões, XI, 5.

BOM PROPÓSITO

— sentido do Bom Propósito, 54 § 2.

— direito de admitir ao Bom Propósito, 54 § 3; tempo da emissão, 54 § 1.

CALÚNIAS

— como se devem sofrer, II, 13.

CAMPONESES

— evangelizar os camponeses o fim da CM, I, 1.

* Veja: Pobres.

CAPÍTULO

— deve-se fazer às sextas-feiras, X, 13.

CARGOS

— ninguém se meta no ofício dos outros, V, 9.

— ajudar os oficiais, V, 9.

— ler as regras dos ofícios, XII, 14.

— na administração central, 101-119;

— na administração provincial, 123-128.

— na administração local, 129-134;

CARIDADE

— caridade para com o Pai é nota do espirito da CM, 6.

— caridade de Cristo, fonte de apostolado, 11.

— fomentar a caridade evangélica, 18.

— caridade fraterna, II, 12, 13, 17.

— caridade, alma da comunidade, 24.

— caridade evangélica para com os coirmãos que estão separados da Congregação, 76 § 3

— a formação deve-se dirigir para o exercício da caridade para com os pobres, 87 § 2.

* Veja: Conversação fraterna, Amor fraterno.

CARISMA

— carisma de S. Vicente continue sempre na Igreja, 101.

— os carismas dos coirmãos concorrem para desenvolver a comunhão e missão entre nós, 22.

CARTAS

— particulares, V, 11.

— às mulheres, IV, 2.

— dimissórias para as ordens, 125, 10º.

CASA

— o coirmão deve pertencer a uma casa, 65.

— nela, tem os direitos, obrigações e Superiores próprios, 66.

— a casa é isenta da jurisdição do Ordinário, 99.

— ausência da casa, * Veja: Ausência.

— a Assembleia Geral, o Superior Geral, o Visitador e o Superior local têm poder sobre as casas, 100; 103; 131

— ereção das casas, 107, 6º, 8º; 125, 3º; sua supressão, 107, 6º; 125, 3º.

— a Província é a união de várias casas entre si, 122;

— o Visitador favoreça o ministério das casas, 123 § 2; o mesmo faça o Conselho do Visitador, 127.

 — o Superior é        o centro da unidade de vida da comunidade e deve favorecer os ministérios da casa, 129 § 2.

— consultem-se os coirmãos da casa para a designação do Superior local, 130 § 1.

— condição para a ereção de uma casa, 132 § 1.

— comunidades a modo de casas têm os mesmos direitos e obrigações        que as casas, 132 § 3.

— o Superior administra os bens da casa, ajudado pelos coirmãos e pelo ecônomo local, 134.

— o Visitador, com o consentimento do seu Conselho, pode constituir um Conselho em alguma casa, 134 § 2.

— o Superior local convoca a Assembleia Doméstica, na qual se        trata das coisas que a casa quiser propor, 147 § 3.

— Todos os coirmãos são responsáveis pelos bens da casa, 149.

— a casa é capaz de possuir, 150 § 1.

— a casa deve ajudar a Província com bens temporais, 151; comunicação de bens entre as casas, 152 § 2.

CASOS        DE CONSCIÊNCIA

— propô-los com cautela, XI, 9.

CASTIDADE

— como virtude, 29; IV.

— como voto, 29.

— expressão de amor, 29 § 1.

— fonte de fecundidade espiritual, 30.

— meios para conservar a castidade, 30; IV, 2-5.

— em relação ao fim da CM, 28.

CLERO

— origem da obra em favor do clero, Introd.

— dentro do fim da CM, 1, 39; I, 1

— a CM consta de clérigos e irmãos, 4.

— obra em favor da renovação        do clero, 15.

— colaboração        com o clero, 3 § 2.

— as obrigações do clero também nos obrigam, 62.

— deveres para com os clérigos, I, 1; V, 1; XI, 6. * Veja: Seminários.

COADJUTORES

* Veja: Irmãos.

COFRE fechado.

— não haja em nossos quartos, III, 8.

COIRMÃOS

— fiéis a S. Vicente, 1,6.

— são clérigos ou leigos, 4, 52; admitidos ou incorpora dos, 52        § 2.

— coirmãos e ministérios apostólicos, 10-18.

— coirmãos e vida comum, 19, 21, 24.

— coirmãos doentes, 26 § 1.

— coirmãos defuntos, 26 § 2.

— coirmãos e os conselhos evangélicos, 28.

— coirmãos e castidade, 28-30.

— coirmãos e pobreza, 32-35.

— coirmãos e obediência, 36-38.

— coirmãos e o voto de estabilidade, 39.

— coirmãos e a oração, 40-50.

— coirmãos discípulos de Cristo, 51, 52.

— admissão dos coirmãos, 53.

— direito de admitir aos votos, 56; 107, 9?; 125, 89.

— coirmãos e os bons propósitos, 54.

— coirmãos e os votos e a fórmula dos votos, 58.

— coirmãos e a incorporação, 57.

— os coirmãos não incorporados não podem ser ordenados, 57, § 2.

— direitos e obrigações dos coirmãos, 59-64.

— filiação do coirmão a        uma província e a uma casa, 65-67.

— exclusão e demissão dos coirmãos, 68-76; 107, 10º; 125, 11º.

— formação dos coirmãos: princípios gerais, 77-81.

— O Seminário Interno, 82-86.

— O Seminário Maior, 87-90.

— formação dos Irmãos, 91-92.

— todos os coirmãos responsáveis pela formação, 93.

— corresponsabilidade no governo da Congregação, 96, 98.

— isenção dos coirmãos, 99.

— poder do Superior Geral sobre os coirmãos, 103.

— o Visitador empregue os coirmãos no serviço da Igreja, 123 § 2.

 — consultem-se os coirmãos na nomeação do Superior local, 125, 49; 130 § 1.

— o Visitador visite os coirmãos, 125, 69.

— ofício do Conselho Provincial para com os coirmãos, 131.

— autoridade do Superior local sobre os coirmãos, 131.

— coirmão responsável na comunidade "ad instar domus", 132, § 2.

— responsabilidade dos coirmãos na administração, 134,

COLABORAÇÃO

— com os Bispos, 3 § 2; 13.

— com os clérigos e leigos, 15.

— entre nós, 21 § 2; 22; 24, 19, 29; 27.

— com os Superiores, 37 § 1, 2.

— na formação, 86; 93; 95.

— no governo, 96; 108; 115; 119; 127.

— na administração dos bens,128; 134; 149; 151; 152; 153 § 2.

* Veja: Cooperação, Relações.

COMPAIXÃO

— para com os pobres, nota do espírito da CM, 6.

COMPLACÊNCIA VÃ

— deve-se evitar, XII, 3-4.

COMUNHÃO SACRAMENTAL

— fonte de vida espiritual, 25, 39.

— cotidiana, 45 § 1; X, 6.

* Veja: Eucaristia.

COMUNICAÇÃO

— interna, direção espiritual, X, 11.

— fraterna, 37 § 1; 24, 19; 25.

— dos bens, 152 § 1.

— das experiências espirituais e apostólicas, 46.

COMUNICAÇÃO SOCIAL, MEIOS DE

— uso moderado, 24, 49.

COMUNIDADE

— comunidade fiel a São Vicente, 1

— nota de identidade da CM, 3 § 1.

— apostolado comunitário, 12, 49.

— natureza da comunidade vicentina, 19; 21 § 2.

— parte da Igreja, 20.

— a Santíssima Trindade fonte e princípio da comunidade, 20.

— sinal do amor do Pai para com os homens, 20, 1º; imitação de Cristo, chamando os discípulos, 20, 2º; o Espírito Santo        constrói a unidade, 20, 39.

— nota própria da vida dos missionários, 21; relação entre a comunidade e as pessoas da mesma, 21 § 2; 22; carisma da comunidade e das pessoas, 22.

— autonomia própria da comunidade local, 23.

— a alma da comunidade são: as cinco virtudes peculiares da CM., 24; concórdia, serviço da autoridade, mútuo auxílio, superar as dificuldades, a correção fraterna, a reconciliação, 24, 19-49.

— clima próprio: trabalho, descanso, conversação fraterna, uso dos meios de comunicação, parte reservada, 24, 49.

— formadora de si mesma: comunidade fraterna, de trabalho, de oração, de bens, 25.

— cuidado solícito dos coirmãos doentes, 26.

— elabora o Planejamento comum, 27.

— comunidade de bens, 32 § 2; modo simples de viver, 33; comunidade de oração, 45, 46, 47.

— igualdade de direitos e obrigações entre os membros da comunidade, 59.

— comunidade e formação dos nossos, 79; 83; 84; 86; 93; 95.

— o Visitador se mostre solícito para com as comunidades locais, 123; o Superior local animador da comunidade local, 129 § 2.

— CM se realiza e se aperfeiçoa na comunidade local, 23; 129 § 1.

— é capaz de possuir, 150.

COMUNIDADE A MODO DE CASA

— ereção, 132 § 1.

— responsabilidade dos coirmãos, 132 § 2.

— direitos e obrigações, 132 § 3.

CONCILIO VATICANO II

— com seu espírito vivifica a atividade e a vida da CM., Introdução.

CONCÓRDIA

— para o cumprimento de nossa missão, 24, 19.

* Veja: Conversação Fraterna.

CONFERÊNCIAS        EPISCOPAIS

— quanto ao apostolado da CM, 13.

CONFERÊNCIAS        ESPIRITUAIS

— pelo menos uma vez por semana, X, 12.

CONFESSORES

— aprovação para ouvir as confissões, XI, 4

CONFISSÃO

— dos nossos, XI, 4; dos externos, XI, 4.

— frequência na recepção do sacramento da penitência, 45 § 2.

CONFRARIAS DA CARIDADE

— devem ser erigidas e visitadas, I, 2.

CONGRATULAÇÃO

— quando se deve fazer, XII, 4.

— comuniquem-se mutuamente as alegrias, 24, 19.

CONGREGAÇÃO DA MISSÃO

— fundada por S. Vicente e aprovada por Urbano VIII, Introdução.

— reconhece o próprio direito fundamental, obedecendo à vontade da Igreja, Introd.

— o Espírito Santo está        presente nela, Introd.

— deseja conservar seu próprio lugar na Igreja, Introd.

— origem divina e evolução das obras, Introd.

— fim e renovação contínua, 1,2.

— natureza e espírito, 3-7.

— na CM, a vida comum é o modo ordinário de viver, 19-26

— na CM, emitem-se quatro votos: de estabilidade, castidade, pobreza e obediência, para se conseguir o fim da CM, 3 § 3, 28-39.

— é vivificada pela oração contínua, 40-49.

— consta de clérigos e leigos, discípulos de Cristo, 4; 51-52; I, 2; admitidos e incorporados, 53-57; em igualdade de direitos e obrigações, 59-64.

— o coirmão pode sair ou ser excluído da CM, segundo a norma das Constituições, 68-76.

— formação dos membros, 77-80; Seminário Interno, Bom Propósito, 82-86; Seminário Maior, 87-90; formação dos Irmãos, 91-92; comunidade educativa, 93-95.

— princípios gerais de governo, 96-100; Administração central, 101-119; e provincial, 120-128; e local, 129-134;

— Assembleias na CM: em geral, 135-136; geral (ordinária e extraordinária) 137-142; provincial, 143-146; doméstica, 147;

— capaz de possuir bens temporais e de administrá-los, 148-155;

CONGREGAÇÕES (OUTRAS)

— devemos estimá-las, XII, 10.

CONHECIMENTO

— do espírito de S. Vicente, 8; da vida e obras de S. Vicente, 85, 2.

— da Congregação, 85, 2º; do mistério da Igreja, 85, 4º; dos documentos evangélicos, 85, 5º.

— da realidade ou da sociedade humana, 12, 29.

— dos homens, especialmente dos pobres, 85, 19.

— para bem formar um juízo crítico do mundo hodierno, 88.

CONSELHO

— geral: formado pelos Assistentes Gerais: ofício, 115; eleição, 116, § 1; número, 116 § 2; tempo, 116 § 3; cessação, 117; substituição, 118.

— provincial: ofício, 127; pode haver um Assistente provincial, 126;

— doméstico ou local, se necessário, constitua-se, 134 § 2

CONSELHEIROS

— do Visitador: ofício, 127;

— Conselheiros domésticos, 134 § 2.

CONSTITUIÇÕES E ESTATUTOS

— A CM reconhece seu direito fundamental (Const.), Introd. Visão geral, no índice analítico da matéria.

— o planejamento geral se faz segundo as Constituições e Estatutos, 27;

— emitem-se os votos de estabilidade, castidade, pobreza e obediência, segundo as CC & EE, 3 § 3; 28.

— uso e disposição dos bens, com o consentimento do Superior, segundo as CC & EE, 34.

— obediência aos Superiores e ao Romano Pontífice, segundo CC & EE, 38 § 1.

— realiza-se a estabilidade, fazendo os trabalhos ordenados pelos Superiores, segundo        as CC & EE, 39.

— o Bom Propósito e os Votos se fazem de acordo com as CC & EE, 54, 58

* Veja: fórmulas, 58.

— igualdade dos direitos e obrigações, segundo CC & EE, 59;

— obrigação de observar as CC & EE, 63, 66.

— o Superior Geral pode dar a interpretação usual das CC & EE, 104.

— o Superior Geral e o Visitador devem cuidar que sejam aplicadas as CC & EE, 107, 19; 125, 19.

— a Assembleia Geral pode pedir mudanças das CC & EE à Santa Sé, 137, 49.

— a interpretação autêntica das Constituições compete unicamente à Santa Sé, 137 § 5.

CONTENDAS

— evitar, VIII, 9.

CONTRATOS

* Veja: Administração, Bens Temporais.

CONVERSAÇÃO        FRATERNA

— nas Regras Comuns, VIII; para a mútua edificação,

VIII, 1; 7; 8; com as mulheres, IV, 2; com os nossos seminaristas, VIII, 5; com os externos, IX, 7, 9, 10.

— fraterna, 19; 20, 2º; 21 § 2; 24, lº-4º; 25, lº-4º; 26; 30; 32; 35; 37; 42; 45; 46; 48; 79; 82; 86; 95; 123; 154 § 3.

CONVERSÃO CONTÍNUA

— quer do coirmão, quer de toda a Congregação, 12, 6º.

* Veja: Renovação contínua.

CONVIDAR

— externos para a refeição com licença do Superior, IX, 6.

COOPERAÇÃO

— com os Bispos e o clero, 3 § 2.

— dos coirmãos para o bem comum, 96.

—com as Filhas da Caridade 17.

CORRESPONSABILIDADE

— como auxílio ao serviço da autoridade, 24 § 2.

— para o bem comum, 96.

— para o governo da Congregação, 96.

— quanto aos bens temporais, 149.

COSTUMES DA CONGREGAÇÃO

* Veja: Usos.

CRIATIVIDADE

— abrir novos caminhos para as obras e ministérios da CM, 2; 47 § 1.

— a comunidade ajude nos empreendimentos pessoais, 79.

— responsabilidade em aceitar encargos apostólicos, 96.

CÚRIA GERAL

— oficiais, 119 § 1; sua nomeação pelo Superior Geral, com o consentimento do seu Conselho, 119, § 1; permanecem no cargo ad nutum do Superior Geral, 119 § 2; adscritos à Cúria Geral, 119 § 2; participam da Assembleia Geral, 119 § 4; também do Conselho Geral, se forem chamados, 119 § 3;

— As Províncias devem ajudar a Cúria Geral para o provimento        das necessidades gerais, 151.

* Veja: Superior Geral, Vigário Geral, Assistentes Gerais, Secretário, Ecônomo, Procurador Geral junto à        Santa Sé.

CURIOSIDADE

— evitá-la no estudo, XII, 8.

DECRETOS

— a Assembleia Geral pode fazer Decretos, 137, 39.

— o decreto de exclusão seja comunicado ao interessado, 75.

DEFEITOS

— devem ser manifestados ao Superior, II, 17.

— fraternalmente se corrijam, 24, 39.

DEVOÇÕES DA CM

— para com os mistérios da SS. Trindade e da Encarnação, 48; X, 2.

— para com a Virgem Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, 49, § 1; X, 4.

— para com S. Vicente, Santos e Bem-aventurados da Família Vicentina, 50.

— modo de exprimir nossa devoção para com a Imaculada Virgem Maria, 49 § 2.

— divulgar a especial mensagem expressa na Medalha Milagrosa, 49 § 2.

DIACONATO PERMANENTE

— quanto à formação dos Irmãos para o Diaconato permanente, sejam observadas as Normas Provinciais, 91 § 3.

DIALOGO

— favoreça-se entre a autoridade e os coirmãos, 24, 29; 37 § 1.

— pelo diálogo, participamos dos frutos de nossa vida espiritual e apostólica, 46.

— princípio de governo na CM, 97 § 2.

DIGNIDADES ECLESIÁSTICAS

— não as ambicionar, III, 10.

DIREÇÃO ESPIRITUAL

— necessidade e modo X, 11.

— dos externos, XI, 2; XII, 6.

— Das Filhas da Caridade, 17; XI, 11.

— das Religiosas, XI, 11.

* Veja: Comunicação.

DIREITO CANÔNICO

* Referências: Const.: 3 § 2; 53 § 3; 59 § 1; 60; 61; 62; 68; 70 (745); 71 (743); 73        (694); 74 § 1 (695, 698, 699 § 1); 74 § 2 (696, 697, 698, 699 § 1); 74 § 3 (703); 75 (700); 76 § 1 (693, 701); 76 § 3 (702); 78 § 3; 99; 100; 103; 105 § 2; 107; 107, 69 (733 § 1); 107, 109; 114; 123 § 1; 125, 3º (733 § 1); 128 (636 § 1); 143; 1º, 5:°; 149; 153 § 2.

DIRETOR

— diretor de consciência de cada coirmão, X, 11.

— diretor das Missões, XI, 3.

DIRETÓRIO

— dos ofícios, XII, 14.

* Veja: Normas.

DISPENSA

— dos votos, 55 § 1; 107, 99.

— das Constituições, Estatutos e Decretos, 107, 119.

DISPONIBILIDADE

— para ir a todo o mundo, 12, 59.

— para imitar a disponibilidade de Cristo, 40 § 2.

— estimule-se entre os alunos uma generosidade pronta, 89.

— o missionário esteja sempre pronto para fazer missões, XI, 10.

DIVISÃO DOS BENS

— bens comuns, 25, 49; 32 § 2; 33.

— evitar as diferenças, 35.

— ofício dos Superiores e do administrador, 153; 154.

DOAÇÃO

— licença requerida, III," 5.

DOCUMENTOS

— Documentos Evangélicos nas Regras Comuns, II.

— são fontes da espiritualidade da CM, 4.

— o apostolado da CM se adapte aos documentos da Igreja, 13.

— a Virgem Maria seguiu perfeitamente os documentos evangélicos, 49 § 1.

— os documentos evangélicos da castidade, da pobreza e da obediência sejam conhecidos pelos seminaristas, 85, 59.

— os documentos sobre os votos, pág. 91 e 95.

DOENTES (ENFERMOS, VELHOS)

— ser-nos-ão caros, 26 § 1; VI, 1-3; XI, 8.

— participem da vida familiar e do apostolado, 26, § 1.

— obrigação de manifestar a doença, VI, 4.

ECLESIÁSTICOS

— deveres da CM para com eles, I, 1; V, 1; XI, 6.

* Veja: Clero.

ECÔNOMO

— geral: é oficial da Cúria Geral, 119; nomeação, tempo, participa do Conselho Geral, 119.

— provincial: 128.

— local: 134 § 1.

EMPRESTAR

— com licença, III, 5.

ENCARNAÇAO (MISTÉRIO)

— devoção peculiar da CM, 48; X, 2 – 3.

ENFERMOS

* Veja: Doentes.

ENTRADA

— em casa pela porta acostumada, IX, 13.

— antes da noite, IX, 14.

— nos quartos particulares, V, 13; X, 20.

* Veja: Admissão na CM.

ESCRITURA SAGRADA

— estudo e meditação no Seminário Interno, 85, 39.

* Veja: Novo Testamento.

ESPÍRITO

— de Cristo – revestir-se do espírito de Cristo é o fim da CM, 1, 19, 4; 41.                

* Veja: Jesus Cristo.                

— Espírito Santo: presente na Comunidade, 20, 3º.        

— obedecer às        inspirações do Espírito Santo, 36.        

— o Espírito Santo em nossa oração, 40 § 2; 43.        

— Fidelidade ao espírito de S. Vicente, 13.        

— na pobreza,        34.                

— na formação        dos nossos, 87 § 2. * Veja: Vicente (São).

— Espírito da CM: é a participação do espírito de Cristo 5; 6; 7.                        

— conhecê-lo, 8.                

* Veja: Congregação da        Missão.        

ESPÍRITO MALIGNO

— e suas ilusões, II, 16.

ESTABILIDADE

— o voto de estabilidade, 3 § 3; 39.

— como cumpri-lo, 39.

* Veja: Votos.

ESTATUTOS

— a Assembleia Geral pode fazer Estatutos, 137, 39.

— a Assembleia Geral interpreta autenticamente os Estatutos, 137, 59.

— filiação à Província segundo as normas dos Estatutos, 66.

* Veja: Constituições e Estatutos.

ESTUDOS

— estudo do espírito da CM, 8.

— investigar as exigências da justiça social e da caridade evangélica, 18.

— façam-se os estudos de acordo com as leis da Igreja, 78 § 3.

— objeto dos nossos estudos no tempo de formação, 85.

— o estudo é necessário para um juízo crítico do mundo hodierno, 88.

* Veja: Ratio Formationis, Formação.

EUCARISTIA

— fonte da vida espiritual e apostólica, 25, 39.

— celebração cotidiana, 45 § 1; X, 6.

— saudá-la antes de sair de casa e na volta, X, 20.

— prestar-lhe e promover-lhe o culto, X, 3.

EVANGELHO

— conhecê-lo profundamente e meditá-lo no Seminário

Interno, 85, 39.

EVANGELIZAÇÃO

— seguir a Cristo, evangelizador dos pobres é o fim da CM, 1, 29, 39.

— o espírito da CM é o espírito de Cristo, evangelizador dos pobres, 5.

— a CM participa da missão da Igreja evangelizadora, 10.

— notas da evangelização vicentina, para que esta seja um sinal do Reino de Deus, múnus profético, etc. 12, 19-69.

— a comunidade vicentina é evangelizadora, 19; 20; 21 § 2.

— emitem-se votos na CM, para uma evangelização eficaz, 28; 31.

—na oração encontramos Cristo, evangelizador dos pobres, 44.

— nas fórmulas dos votos, menciona-se a evangelização, 58.

— Cristo, evangelizador dos pobres, exemplo para os alunos, no período de formação,        87 § 1.

* Veja: Atividade Apostólica.

EXAME        DE CONSCIÊNCIA

— nas Regras Comuns, X, 9.

EXCLUSÃO

— de coirmão ainda não incorporado, 69 § 2.

— os que devem ser excluídos ipso facto: causas e modo de proceder, 73 § 1,2;

— os que devem ser excluídos: causas e modo de proceder, 74 § 1.

— os que podem ser excluídos: causas e modo de proceder, 74 § 2.

— modo de proceder em caso de grave escândalo, 74 § 3.

— o decreto de exclusão e a faculdade de recorrer, 75.

— o estado canônico do excluído, 76 § 1.

— os excluídos nada podem exigir da Congregação; observem-se, porém, a equidade e a caridade evangélicas, 76 § 2, 3.

EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS

— façam-se fielmente durante o ano, 47 § 2; X, 10.

FACULDADES DA ALMA

— quanto à vida comunitária, 24.

— constam das cinco virtudes peculiares, da CM, 7; II, 14; XII, 12.

FAMA ALHEIA

— sobretudo a dos Superiores, não deve ser atingida, VIII, 11.

— das outras Províncias, VIII, 14.

FAMÍLIA

— devem-se amar os pais, segundo Cristo, II, 9.

—culto dos Santos e Bem-aventurados da Família Vicentina, 50.

FIDELIDADE

— membros e comunidades fiéis a São Vicente, 1.

— fiéis ao espírito e ao exemplo de São Vicente no apostolado, 13.

— outras citações em que a ideia de fidelidade aparece:

5; 6; 8; 10; 14; 18; 21; 25, 49; 34; 37 § 2; 38 § 2; 41; 50; 51; 77 § 1; 85 § 2, 5º; 87 § 2; 97 § 1; 101; 107, 1º; 148 § 1.

FILHAS DA CARIDADE

— licença de visitá-las e dirigi-las, XI, 11.

— prestar-lhes, de boa vontade, auxílio e direção espiritual, 17.

— cooperação apostólica, 17.

FILIAÇÃO

— à Província e à casa ou à comunidade ou comunidade a modo de casa, 65-67.

FIM DA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO

— fim da CM, 1; I, 1.

— fim e criatividade, 2.

— fim e apostolado, 1, 2º, 3º; 10-18.

— fim e vida comum, 19; 22; 24; 25, 29.

— fim e nossa plena doação a Deus, 28.

— fim e castidade, 29; e pobreza, 31; 33; e obediência, 36; e estabilidade, 39.

— fim e oração, 40 § 2; 42; 44; 46; 47 § 1; 50.

— fim e coirmãos, 51; 52 § 1; fim e as fórmulas dos votos, 58.

— fim e formação dos nossos, 77 § 1; 78 § 1; 79; 82; 83; 85; 19, 29; 87 § 1, 2; 91 § 1.

— fim e governo, da CM, 96; 97 § 1; 98; 101; 107, 19; 123 § 2; 135; 137, 19.

— fim e bens temporais, da CM; 148.

FORMAÇÃO

— a formação do clero e dos leigos faz parte do fim da CM, 1, 39; 15.

— formação permanente, 15; 81;

— princípios da formação, 77-78;

— a vida comum, durante a formação, 79.

— durante a formação vigore a coordenação entre as diversas instituições, 80.

— formação durante o Seminário Interno: fim, tempo, casa, meios, 83; 84; 85; 86;

— formação durante o Seminário Maior: fim, meios, 87-90;

— formação dos Irmãos, 91; 92.

— formação para o Diaconato permanente, 91 § 3.

— toda a comunidade provincial é responsável pela formação, 93.

— os mestres e formadores sejam idôneos, 94;

— relações com os alunos, comunidade educativa, modo de proceder colegialmente, 95.

FORMADORES

* Veja: Mestres.

FREIRAS

— abster-se da direção das freiras, XI, 11.

— licença necessária para visitá-las, dirigi-las e pregar-lhes, XI.

GOVERNO DA CONGREGAÇÃO

— princípios gerais, 96-100.

— administração central, 101-119.

— administração provincial e local, 120-134.

— corresponsabilidade dos coirmãos no governo da Congregação, 96.

GUARDA DOS SENTIDOS

— para conservar a castidade, IV, 2.

HORAS        LITÚRGICAS

— sentido e tempo, 45 § 3; X, 5.

HUMILDADE

— uma das cinco virtudes da CM, 7; II, 14; XII, 12; de vê-se adquiri-la, II, 6. Suas condições, II, 7; meios de alcançá-la, X, 13-14.

— fundamento da nossa perfeição, II, 7.

— condição para a oração, 43.

IGREJA

— aprova o patrimônio espiritual de São Vicente, 3 § 1.

— a CM é parte da Igreja, de cuja vocação participa, 10; 19.

— a Província trabalhe de acordo com a ação pastoral da Igreja local, 13.

— a CM, como a Igreja, tem seu princípio de vida e apostolado no mistério da SS. Trindade, 20.

— a CM deve estar atenta aos pedidos da Igreja, 2.

— formação dos coirmãos segundo os documentos da Igreja, 78 § 3.

* Referências: 2; 3 § 1; 10; 13; 19; 20; 30; 49, § 1; 52 § 1; 85, 4º; 101; 123 § 2.

ILUSÕES

— do espírito maligno, II, 16.

IMITAÇÃO

— de Cristo. * Veja: Jesus Cristo.

— de São Vicente. * Veja: Fidelidade.

IMPUREZA

— tem a intemperança como sua mãe, IV, 3.

INCARDINAÇAO

— na CM, pela recepção do Diaconato, 57 § 1.

— pela incorporação, se o coirmão for clérigo, 57 § 2.

INCORPORAÇÃO

— na CM pela emissão dos votos, 57 § 1.

— os membros da CM são ou admitidos ou incorporados, 52 § 2.

— tempo requerido para a incorporação, 54 § 1.

— efeitos da incorporação, 57 § 2.

INDIFERENÇA

— para fazer a vontade divina, II, 3.

— nada pedir, nada recusar, V, 4.

INDIGENTES

* Veja: Pobres.

INDIVIDUALISMO

— superá-lo, 24 § 2.

INTEGRAÇÃO NA COMUNIDADE

— exigências, 22.

INTEMPERANÇA

— é como a mãe da impureza, IV, 3.

INTERPRETAÇÃO

— usual das CC & EE. e Decretos pode ser dada pelo Superior Geral, 104.

— autêntica das Constituições é reservada à Santa Sé, 137, 5º.

— a Assembleia Geral pode interpretar autenticamente os EE., 137, 5º.

INVEJA

— dos que são promovidos a cargos honoríficos, XII, 9.

— evitar das outras Congregações, XII, 10.

IRMÃOS

— Membros da CM, 4; I, 2.

— vocação dos Irmãos, 52 § 1; I, 2.

— formação dos Irmãos, 91-92.

— formação para o Diaconato, 91 § 3.

ISENÇÃO

— A Congregação, as Províncias e as casas gozam de isenção, 3; 64; 99.

JESUS CRISTO

— imbuir-se de seu espírito, 1, 1º; 4; 5; 6; 7.

— seguir sua doutrina, 4; II, 1.

— exemplo para todos, I, 1; 3; XII, 1.

— na prudência, II, 5; na mansidão e humildade, II, 6-7; na caridade, II, 13; no zelo, II, 18.

— na castidade, 28; 29 § 1, 2; 30; IV, 1.

— na pobreza, 31; III, 1.

— na obediência, 36; 37, § 1; V, 1.

— na modéstia, VII, 1.

— no cuidado dos enfermos, VI, 1.

— na conversação com os externos, IX, 1.

— na oração, 40; X, 1.

— no ministério das missões, XI, 1.

* Referências nas Const. e Est.: 1, 1º; 4; 5; 6; 7; 10; 11; 20, 2º; 25; 1º; 28; 29; 30; 31; 36; 37; 40; 41; 44; 45 § 1; 47; 49; 51; 52; 58; 77 § 2; 78; 87; 96.

JUSTIÇA

— social, favorecê-la, 18.

— na formação dos nossos, 88.

LEIGOS

— ajudá-los em sua formação, 1, 3º.

— prepará-los para os encargos da pastoral, 15.

* Veja: Irmãos.

LEIS CIVIS

— observá-las na administração, 154 § 1.

LEITURA ESPIRITUAL

— todos devem fazê-la, 19; X, 8.

— do Novo Testamento, 19; X, 8.

— das Regras Comuns, XII, 14.

LIMPEZA

— na roupa e nos quartos, VII, 4, 5.

LITURGIA

— das Horas: quando, quais e como, 45 § 3; X, 5.

— celebrá-la em comum, 45 § 3.

* Veja: Horas Litúrgicas, Eucaristia.

LIVROS

— composição, tradução, edição, V, 15.

— quanto à pobreza, III, 3, 6.

— livros de administração, 77 § 5º, 103.

MANSIDÃO

— virtude particular da CM, 7.

— nas Regras Comuns, II, 6.

MARIA        VIRGEM

— culto peculiar, 49 § 1; X, 4; meios, 49 § 2.

— divulgação da devoção da Medalha Milagrosa, 49 § 2.

— devoção ao Rosário, 49 § 2.

MÉDICO

— obedecer-lhe, VI, 3.

— licença para procurá-lo, VI, 4.

 MEDITAÇÃO

— pessoal, quer em particular, quer em comum, por uma hora, diariamente, 47 § 1; X, 7.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

* Veja: Comunicação social.

MESA

— silêncio, VIII, 4.

— leitura à mesa, X, 19.

— mortificação em alguns dias, X, 16-17.

— convidar externos, IX, 6.

MESTRES

— a exemplo de Cristo Mestre, 52 § 1.

— princípios de formação, 77-81; do Seminário Interno, 82-86; do Seminário Maior, 87-89.

— comunidade provincial responsável pela formação, 93.

— os mestres sejam idôneos, 94.

— relações com os alunos, 95.

— sua opinião antes da admissão dos alunos aos ministérios, Ordens e incorporação, 125, 9º, 11º.

MÉTODO

— simples na pregação, XII, 5.

— renová-lo nos ministérios, 2; 13; 14; 15.

MINISTÉRIOS

— notas vicentinas, 12, lº-6º.

— próprios da Congregação: as Províncias os julgarão, 13; nas CC § EE: 14; 15; 16: 17; 18.

— adaptação: 2; 13; 14; 15.

MISSA

— celebração e participação, X, 3, 6. 39. Veja: Eucaristia, Sufrágios.

MISSÕES

— ao povo: ministério da CM, 14; o nome de missionários XI, 10.

— nas Regras Comuns, XI, 2, 3, 5, 6, gratuitas, XI, 7.

— adaptação e promoção, 14.

— ad gentes: ocupam lugar importante, 16.

— respeitar as "sementes do Verbo" (semina Verbi) de cada povo, 16.

MISTÉRIOS

— da Trindade e da Encarnação, 48; X, 2-3. 44. Veja: Trindade, Encarnação.

MODÉSTIA

— regras particulares da modéstia, VII.

— nos recreios, VIII, 7.

MORTIFICAÇAO

— virtude própria da CM, 7; II, 8.

— de todos os sentidos, II, 8.

— corporal nas missões, X, 15.

MULHERES

— conversas, cartas, direção, IV, 2.

MURMURAÇÃO

— evitá-la máxime contra os Superiores, VIII, 11.

NAÇÕES

— não difamá-las, VIII, 14.

NEGÓCIOS

— não encarregar-se de negócios dos externos, mesmo piedosos, IX, 4. 55. Veja: Administração.

NORMAS

— normas provinciais: noção, obrigação, 143, 1º.

— direito de fazê-las, 143,1º, 5º.

— aprovação pelo Superior Geral, 143, 1º; 107, 12º.

— promulgação das Normas Provinciais, 145.

— para o Diaconato permanente, 91 § 3.

— normas provinciais para a comunidade "a maneira de casa", 132 § 1.

* Veja: Diretório.

NOTAS

— do nosso apostolado, 12.

NOVIDADES

— fugi-las, XII, 7.

NOVO        TESTAMENTO

— leitura cotidiana, X, 8.

OBEDIÊNCIA

— ativa e responsável, 24, 2º; V.

— qualidades requeridas, II, 3.

— à imitação de Cristo, 36; 37 § 1; para realização da vocação, 28.

— devida aos Superiores, 37 § 2; 38 § 1; V, 2-3; obediência e diálogo, 37 § 1.

— ao Romano Pontífice e aos Bispos, 38, § 1-2.

— por força do voto, 38 § 1; na fórmula dos Votos, 58.

— os doentes devem obedecer ao médico, VI, 3.

OBRAS

— sentido comunitário, 1º.

— sustentar as obras de caridade, 153 § 1.

69.        Veja: Ministérios.

OCIOSIDADE

— madrasta das virtudes, IV, 5. 73. Veja: Acedia.

OFÍCIOS

— ninguém se intrometa no ofício do outro, V, 9.

— ajudar os oficiais, V, 9.

— ler as regras dos ofícios, XII, 14.

— na administração central, 101-119.

— na administração provincial, 123-128.

— na administração local, 129-134.

OPINIÕES

— preferir as alheias às próprias, VIII, 9.

— fugir das novas e particulares, XII, 7.

— atender às opiniões dos coirmãos, 24, 3º.

— a obediência e as opiniões próprias, 37.

ORAÇÃO

— condição da oração na comunidade, 24, 4º.

— fonte de vida espiritual, 25, 3º.

— a CM é uma comunidade de oração, 25, 4º.

— à imitação de Cristo, 40; X, 1.

— segundo São Vicente, 41.

— oração apostólica, 42-44.

— condições da oração dos missionários, 43.

— oração litúrgica: Eucaristia, Penitência, Liturgia das Horas, 45.

— oração comunitária, 46.

— oração pessoal, quer em particular, quer em comum todos os dias, por uma hora, 47 § 1; X, 7.

— oração no tempo de formação, 78 § 2. 90. Veja: Meditação.

ORDEM        DO DIA

— observá-la exatamente, X, 18.

— no planejamento comum, 27.

— ordem doméstica, V, 5.

ORDENS SAGRADAS

— o ainda não incorporado não pode a elas ser admitido, 57 § 2.

— o Superior Geral pode admitir às ordens, 107, 9º; igualmente o Visitador, 125, 9º, 10º.

— tempo para exercer a ordem do Diaconato, 90.

PAIS

— amá-los com moderação, segundo Cristo, II, 9.

PARENTES

* Veja: Pais.

PÁROCO

— pedir a sua bênção antes e depois da missão, XI, 6.

— nada fazer contra a sua vontade, V, 1; XI, 6.

PATRIMÔNIO

— confiado por São Vicente, 3 § 1.

— defendido pela Assembleia Geral, 137, 1º.

— os bens da CM são patrimônio dos pobres, 148 § 1.

PENITÊNCIA

— aproximar-se dela frequentemente, 45 § 2. 4. Veja: Confissão.

PERFEIÇÃO

— fim da CM, 1, 1º; I, 1.

PIOS EXERCÍCIOS

— observá-los diligentemente, X, 1.

PLANEJAMENTO COMUM

— cada comunidade deve fazer o seu, 27.

— objeto do planejamento comum local, 27; 32 § 1.

POBRES

— seguir a Cristo, Evangelizador dos pobres é o        fim da CM, 1; 28; 44; I, 1.

— preferir os pobres, sobretudo os mais abandonados, a quaisquer outros, 1, 2º; 10; 12, 1º; 18.

— a caridade compassiva e eficaz é nota da CM, 6.

— participar da condição dos pobres, 12, 3º.

— formação do clero e dos leigos para a evangelização dos pobres, 15; opção da Igreja, 15.

 vida comum e evangelização dos pobres, 19; 25, 2º.

— nossa entrega à evangelização dos pobres, por toda a vida, 28.

— a castidade e a evangelização dos pobres, 29.

— a pobreza e a evangelização dos pobres, 33.

— orar como os pobres, 43.

— a fórmula dos votos quanto à evangelização dos pobres, 58.

— formação e realidade dos pobres, 78 § 4.

— no Seminário Interno, 85, 1º.

— no Seminário Maior, 87 § 2; 88.

— os bens da CM são patrimônio dos pobres, 148; 152; 154 § 2.

*Referências: 1: 5; 6; 10; 12; 15; 18; 19; 28; 31; 33; 43; 58; 78 § 4; 85, 1º; 87 § 2; 88; 148; 152.

POBREZA

— nas Regras Comuns, III.

— imitação de Cristo, 31.

— novas formas de pobreza, 18.

— durante a formação, conhecer as raízes da pobreza, 88.

— profissão de pobreza na CM, 28; 31.

— praxe da pobreza, 32; 33; 34.

— mesmo quanto aos bens próprios, 35.

— pobreza e bens temporais, 148.

— a pobreza como voto, 34.

— a pobreza na fórmula dos Votos, 58.

Veja: Estatuto Fundamental da Pobreza, pág. 95 (Const.).

POLÍTICA

— não participemos dela, VIII, 14-16.

PONTÍFICE

Veja: Romano Pontífice.

FOSTULADOR JUNTO A        SANTA SÉ

* Veja: Procurador Geral junto à        Santa Sé.

PREGAÇÃO

— às Filhas da Caridade e às Freiras, XI, 11.

— estilo simples, XII, 5.

PREGADORES

— precisam de aprovação, XI, 3.

— evitar a vã complacência, XII, 4.

PRESCRIÇÕES

— do Superior Geral, 107 § 2.

— do Visitador, 125, 2º.

PRESTAÇÃO        DE CONTAS

Veja: Administração, Informação.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Veja: Bens Temporais.

PROCEDIMENTO

— nada tenha de leviano ou pueril, VII, 2.

PROCURADOR GERAL JUNTO A        SANTA SÉ

— oficial da Cúria Geral, 119 § 1; nomeação e tempo no cargo, 119 § 1, 2.

— pode participar do Conselho Geral, 119 § 3.

— participa da Assembleia Geral, 119 § 4.

— está adscrito à casa da Cúria Geral, 119 § 2.

PROVIDÊNCIA DE DEUS

— docilidade à Providência é nota da espiritualidade da CM, 6.

— aceitar seus decretos, II, 3.

PROVÍNCIA

— a CM divide-se em Províncias, 120.

— consta da união de várias casas, 122.

— é governada pelo Visitador com o auxílio dos oficiais da administração provincial, 123; 126; 127; 128.

— compete ao Superior Geral erigir, dividir, etc. 107, 3º.

— em cada Província, haja um Ecônomo, 128.

— a Província julga sobre as formas de apostolado, 13.

— direito de admitir candidatos à Província, 53 § 2, 2º.

— todo coirmão deve ter uma Província, 66.

— Os Seminaristas estão inseridos na comunidade provincial, 86.

— a comunidade provincial é responsável pela formação, 93.

— o Superior Geral tem poder sobre todas as Províncias, 103.

— o Visitador e a Assembleia Provincial podem dar normas para a Província, 125, 2º; 143, 1º, º; Outros direitos da Assembleia Provincial para com a Província, 143.

— a Província é capaz de possuir bens, 150 § 1.

— comunicação de bens entre as Províncias, 15 § 1; com a Cúria Geral, 151.

— a Província de boa vontade ceda de seus bens para os pobres, 152 § 2.

— compete à Província determinar o começo do Seminário Interno, 83 § 2.

* Veja: Visitador, Assembleia.

PRUDÊNCIA

— unida à simplicidade, II, 5.

— a prudência da carne é oposta à simplicidade, II, 15.

PUREZA DE INTENÇÃO

— brilhe sempre em nossos atos, XII, 2.

QUARTOS

— não se fechem à chave, III, 8; estejam limpos, VII, 5; convenientes a um pobre, III, 7.

— entrada e saída, V, 13; X, 20.

RATIO FORMATIONIS

* Veja: Formação.

RATIO STUDIORUM

* Veja: Formação.

RECONCILIAÇÃO

— fraterna, 24, 3º.

— sacramento da Reconciliação ou Penitência, 45 § 2.

Veja: Confissão.

RECREIO

unir a modéstia à alegria, VIII, 7.

RECUSA DOS SUPERIORES

— aceitá-la com calma, X, 13.

— depois da recusa, não procurar outro Superior, V, 7.

REFEIÇÃO

— leitura durante a refeição, X, 19.

— silêncio no refeitório, VIII, 4.

— divagação dos olhos, durante a refeição, VII, 2; VIII, 3.

— mortificação em alguns dias, X, 16-17.

* Veja: Alimento (tomar)

REGISTRO DE ADMINISTRAÇÃO

* Veja: Administração.

REGRAS COMUNS

— dadas por S. Vicente (1658), Introd.

— a regra suprema é Cristo, 5; 77 § 2.

— nelas se exprime o espírito da Missão, 4.

— o espírito do Fundador expresso nelas, 34.

— tê-las em grande estima, XII, 13.

— causa de uniformidade, II, 11.

— não sejam comunicadas aos externos, IX, 8.

— sejam lidas de três em três meses, XII, 14.

— pedir penitência ao Superior pelas faltas contra as RC, XII, 14.

RELAÇÕES

— relações fraternas mútuas, 24.

— entre mestres e alunos, 95.

* Veja: Colaboração.

RELIGIOSAS

* Veja: Freiras.

REMÉDIOS

— seu uso, VI, 3.

— cuidado médico aos coirmãos doentes, 26 § 1.

RENOVAÇÃO CONTÍNUA

— a CM deve permanecer em estado de renovação contínua, 2.

* Veja: Adaptação, Conversão contínua.

REPREENSÃO

— compete aos Superiores; V, 6.

RESPONSABILIDADE

— na formação dos nossos, 86.

— fomente-se como uma qualidade dos missionários, 09.

— na observância das CC & EE, 63.

Veja: Corresponsabilidade.

REVERÊNCIA

— mútua, 25, 1º; VIII, 2-3.

— para com os Superiores, VIII, 3.

— para com o Sumo Pontífice e os Bispos, 38; V, 1.

— para com o Pai, 6.

REVISÃO DAS OBRAS

* Veja: Adaptação, Atividade Apostólica, Obras.

ROMANO PONTÍFICE

— obediência por força do voto, 38 § 1.

— e reverência, V, 1.

— pode dispensar nossos votos, 55 § 1.

— isenção concedida à CM, 99.

ROSÁRIO

— modo de honrar a Virgem Maria, 49 § 2.

SACRAMENTOS

— meios de atingir o fim do nosso apostolado, 11.

* Veja: Eucaristia, Penitência.

SACRISTIA

— silêncio na sacristia, VIII, 4.

SAGRADAS ESCRITURAS

— estudo e meditação no Seminário Interno, 85, 3º.

SAÍDA

— a saída da CM se rege pelo direito universal e próprio, 68.

— a saída de um ainda não incorporado, 69 § 1.

— o Superior Geral pode conceder a saída da CM, 71.

— os incorporados egressos, 72; 76 § 2, 3.

* Veja: Ausência, Exclusão.

SAMARITANO

— S. Vicente como o bom Samaritano dos pobres, 18.

SANTA SÉ

— a atividade apostólica da CM segundo os Documentos da S. Sé, 13.

*menções: 13; 75; 106 § 2; 119; 137, 4º, 5º; 139; 155.

SANTOS DA CONGREGAÇÃO DA MISSÃO

— cultuemo-los de coração, 50.

SAÚDE

— regras quanto à alimentação, V, 12.

SECRETARIO

— geral: nomeação, ofício, 119 § 1, 2.

— no Conselho Geral, 119 § 3.

— direito de participar da Assembleia Geral, 119 § 4.

— secretário da Assembleia Geral, 140 § 2.

SECULARIDADE DA CONGREGAÇÃO

— a CM pertence ao corpo do clero secular, Introd.

— secularidade da Congregação 3 § 2.

* Veja: Documentos sobre os Votos, pág. 91 e 95.

SEGREDO

— observá-lo em tudo, VIII, 10.

— nos casos de consciência, XI, 9.

SEGUIMENTO        DE        JESUS        CRISTO

— fim da CM, 1.

* Veja: Jesus Cristo.

SEMINA VERBI

— atender às "sementes do Verbo" nas missões ad gentes, 16.

SEMINÁRIO INTERNO

— fim, 83, 1º.

— obrigação dos seminaristas, 84-85.

— a casa e o Diretor, 86.

— duração e modo, 83, 2º.

— admissão e direito de admitir, 53, 2º; 82; 125, 8º.

SEMINÁRIO MAIOR

— fim, 87-89.

Veja: Mestres. Formação.

SEMINÁRIOS

— obra da CM, 15.

— renovação da obra da formação do clero, 15.

— nas Regras Comuns, XII, 6.

SEPARAÇÃO

— regra de separação, VIII, 5.

SILÊNCIO

— no refeitório e na sacristia, VIII, 4.

— momento: quando e como observá-lo, VIII, 4, 6.

SIMPLICIDADE

— virtude da CM, 7; II, 4; XII, 5.

— uni-la à prudência evangélica, II, 5.

— modo simples de viver, 33.

— no apostolado, 24.

— defeitos, II, 15.

SINAIS DOS TEMPOS

— atender a eles na obra da evangelização, 2.

SINO

— obedecer ao        sino como à voz de Cristo, V, 3.

SOBERBA

* Veja: Ambição.

SUBSIDIARIEDADE

— como princípio de governo na Congregação, 98.

— a Assembleia Geral faça leis, observando o princípio de subsidiariedade, 137, 3º.

— administrar os bens, sob a vigilância dos Superiores, segundo o princípio de subsidiariedade, 153 § 2.

SUBSÍDIO

— prestá-lo aos coirmãos em dificuldades 24, 1º.

SUBSTITUTO

— do Assistente Geral, 118.

— nas Assembleias, 136 § 4.

Veja: Assembleia.

SUFRÁGIOS (MISSAS)

— direito aos sufrágios, 26 § 2.

SUMO PONTÍFICE

* Veja: Romano Pontífice.

SUPÉRFLUOS

— não os procurar, III, 7.

SUPERIORES

— em geral, 96-100.

— responsáveis em procurar a vontade de Deus, 24, 2º.

— licença dos Superiores com respeito à pobreza, 34; 35.

— obediência devida aos Superiores, 37 § 2.

— obediência em virtude do voto, 38 § 1.

— a incorporação indica os Superiores próprios, 66.

— princípios de governo, 96-100.

— poder dos Superiores, 100.

— os Superiores procurem os coirmãos que se subtraem à autoridade, 72 § 1.

— a exclusão do coirmão por qualquer Superior, em caso especial, 74 § 3.

SUPERIOR GERAL

— direito de admitir candidatos, 53 § 2, 1º.

— direito de admitir aos votos, 56, 1º.

— pode conceder a licença de viver fora da comunidade local, 67.

— mesmo fora da Congregação, 70.

— dispensar dos votos, 55 § 1; 71.

— sucessor de S. Vicente e sua maior obrigação, 101; 102.

— poder do Superior Geral, 103.

— pode dar a interpretação usual das CC & EE e dos Decretos da Congregação, 104.

— eleição do Superior Geral, 140; 141.

— eleição do Superior Geral: qualidades, duração do ofício, 105.

— término do mandato, 106.

— diversas faculdades do Superior Geral, 107, lº-12º.

— o Superior Geral convoca, preside e dissolve a Assembleia Geral, 107, 4º; 138.

SUPERIOR LOCAL

— ofício de Superior local, 129.

— designação do Superior local, 130.

— poder do Superior local, 131.

— remoção do Superior local, 133.

— responsabilidade na administração dos bens, 134.

— convoca a Assembleia Doméstica, 147 § 1.

— superior de uma comunidade a modo de Superior de uma casa, 132.

SUPERIOR PROVINCIAL

* Veja: Visitador.

SUPERIOR REGIONAL

— pode ser constituído pelo Visitador, 125, 5º.

TEMPO

— de falar e de calar, VIII, 4.

— tempo de duração dos diversos ofícios, * Veja: cada ofício.

— tempo do Seminário Interno, de emitir o Bom Propósito, * Veja: Seminário Interno e Bom Propósito.

TENTAÇÕES

— modo de proceder, II, 16.

— avisar os Superiores sobre a tentação de um coirmão, II, 17.

TRABALHO

— cada um está sujeito à lei do trabalho, 32 § 1.

— o fruto do trabalho pertence à comunidade, 32 § 2.

TRINDADE

— supremo princípio de nossa ação e de nossa vida, 20.

— devoção para com a SS. Trindade, 48; X, 2.

UNIFORMIDADE

— na vida comum, II, 11.

UNIDADE

— entre as Casas, Províncias e toda a Congregação, 23.

— o Superior Geral, centro de unidade da Congregação, 102.

— a uniformidade cria a unidade, II, 11.

URBANO VIII

— aprovou a Congregação, Introd.

USOS

— conservar os usos tradicionais na Congregação, X, 20.

VAIDADE

— evitá-la, XII, 3,4.

VELHOS

Veja: Doentes.

VIAGENS

— normas, IX, 16.

VICENTE (SÃO)

— dados sobre sua vida, Introd.

— conhecer profundamente o seu espírito, Introd.

— seu carisma seja promovido pelo Superior Geral, 101.

— voltar ao seu patrimônio, 50.

Referências: 1; 3; 5; 6; 7; 8; 10; 14; 18; 19; 21; 34; 38; 41; 47; 50; 51; 77; 85, 2º, 5º; 87 § 2; 101; 148.

VICE-PROVÍNCIA

— a CM se divide em Províncias e Vice-Províncias, 121.

VIDA COMUM

* Veja: Comunidade.

VIDA DA CONGREGAÇÃO

— vocação (fim, espírito, natureza) dirige toda a vida da CM, 9.

— Cristo, centro da vida da CM, 77 § 2.

— vida e comunidade fraterna, 19-27.

— vida apostólica, 10-18.

— vida de oração, 40-50.

— comunidade de bens, 32; 148; 155.

— vida consagrada, 3 § 3; 28-29.

— organização da vida na CM, 96-155.

— formação na vida da CM, 77-95.

VIGÁRIO GERAL

— o Vigário Geral ajuda e substitui o Superior Geral, 108;

110; 111; 112.

— eleição, 109; 140; 141.

— caso do cargo vacante de Vigário Geral, 113.

— cessa o ofício, 114.

VIRTUDES

— peculiares da CM, 7; 34.

— nas Regras Comuns, II.

VISITADOR

— direito de admitir candidatos, 53 § 2, 2º.

— direito de admitir aos votos, 56, 2º.

— pode conceder a licença de viver fora da comunidade local, 67.

— excluir um coirmão em caso especial, 74 § 3.

— estabelecer um tempo para o exercício do Diaconato, 90.

— o Visitador dirige a Província, 123.

— designação do Visitador, 124.

— faculdades especiais do ofício de Visitador, 125,l º -ll. ° .

— Assistente do Visitador, 126.

— Conselho do Visitador, 127.

— responsabilidade na administração dos bens, 128.

— o Visitador designa os Superiores locais, 130.

— pode nomear um coirmão responsável por um grupo (ou comunidade) à maneira de casa, 132.

— pode afastar o Superior local, 133.

— pode constituir o Conselho Doméstico, 134 § 2.

— convoca, preside e termina a Assembleia e promulga as

Normas Provinciais, 145.

Veja: Superiores.

VISITAR

— os externos, IX, 5, 9, 10.,

— os enfermos, XI, 8; VI, 1-2.

— as religiosas, XI, 11.

— as Filhas da Caridade, XI, 11.

VOCAÇÃO DA CONGREGAÇÃO

— natureza, espírito, fim, 1-6.

— dirige toda a vida da CM, 9.

— é a participação da vocação da Igreja, 10.

VONTADE DE DEUS

— fazê-la sempre, 24, 2º.

— procurar a vontade de Deus na oração, 40 § 1; pela obediência, 37 § 1.

— manifesta-se de muitos modos, 36.

— nas Regras Comuns, II, 3; V, 4.

VOTOS

— aprovados por Alexandre VII, Introd., Breve "Ex Commissa Nobis"; 55 § 2; pág. 91.

— emitem-se na CM quatro votos: estabilidade, castidade,

pobreza e obediência, 3 § 3.

— obrigações por força dos votos, 29 § 1; 34; 38 § 1; 39.

— natureza dos votos da CM, 55 § 1.

— relação com a incorporação, 57 § 1.

— direito de admitir aos votos, 56; 107, 9º; 125, 8º.

— emissão dos votos, fórmulas e atestado, 58.

— determinações quanto ao tempo da emissão, 54 § 1.

— dispensa dos votos, 55 § 1; 76 § 1; 107, 9º.

— conhecer cuidadosamente os votos, durante o Seminário Interno, 85, 5º.

Veja: Estabilidade, Castidade, Pobreza, Obediência.

VOZ

— quem goza de voz ativa e passiva, 60-61.

— quem carece, 70; 72 § 2.

ZELO

— virtude da CM, 7; II, 14.

— indiscreto, XII, 11.

— falta de zelo, II, 15.

— pela oração conserva-se o zelo, 42.

ZENÃO (SÃO)

— sua doutrina sobre a curiosidade, XII, 8.

ÍNDICE        GERAL

Decreto de aprovação 3

Carta do Superior Geral 5

Decreto de promulgação 8

Introdução 9

Constituições da Congregação da Missão 17

Índice das Constituições 87

Documentos sobre os Votos 89

Regras Comuns (1658) 99

Índice das Regras Comuns 167

Índice analítico das Constituições e das Regras Comuns        169

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